Aparecida de Goiânia

Blitz da Secretaria da Mulher orienta como denunciar violência doméstica

Blitz da Secretaria da Mulher orienta como denunciar violência doméstica
Blitz da Secretaria da Mulher orienta como denunciar violência doméstica

A Prefeitura de Aparecida, através da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres, realizou nesta quinta (14), no setor Garavelo, uma blitz educativa para orientar a população a identificar os tipos de violência praticada contra as mulheres e divulgar os canais de comunicação para denunciar possíveis ocorrências.

A ação foi liderada pela secretária municipal da Mulher, Carol Araújo. Ela e sua equipe entregaram a populares folders com orientações e afixaram cartazes da campanha em comércios das Avenidas Igualdade, Tropical, Atlântica e Avenida da Paz. Também participaram da blitz profissionais das patrulhas Maria da Penha da Polícia Militar e da Guarda Civil Municipal, além de agentes da Delegacia da Mulher (Deam) de Aparecida e representantes da Procuradoria da Mulher da Câmara Municipal.

Os materiais gráficos esclareciam como identificar casos de violência psicológica, sexual, virtual, moral, física e patrimonial. Denúncias podem ser feitas pelos telefones 180 (Central de Atendimento à Mulher), 153 (Guarda Municipal), 190 (Polícia Militar) e 197 (Polícia Civil).

“Estamos reiterando o que o prefeito Vilela sempre diz, que Aparecida não tolera qualquer tipo de violência contra a mulher. E neste Agosto Lilás, o mês da sanção da Lei Maria da Penha, a gente faz questão de reforçar essa mensagem de proteção e apoio às aparecidenses”, explicou Carol Araújo. Mais de 10 mil kits com materiais alusivos à campanha foram entregues desde o início do mês em ações como blitz educativas, palestras, rodas de conversa e panfletagem.

Denúncia pode evitar feminicídio no futuro

Delegada titular da Deam Aparecida, Bruna Coelho participou da blitz e encorajou as mulheres a denunciarem qualquer tipo de agressão sofrida.

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“Diante de qualquer sinal de violência, de agressividade, é importante que essa mulher compareça à delegacia para registrar a ocorrência, pedir uma medida protetiva, para que ela mantenha distância dessa pessoa, desse agressor, enquanto o inquérito tenha andamento e o agressor seja investigado e punido pelas ações que ele fez, evitando aí uma possível lesão ou um feminicídio no futuro.”

A diarista Irene Batista, moradora do bairro Goiânia Park Sul, mostrou que está consciente do que fazer nesses casos. E asseverou: “É muito importante esse tipo de ação educativa porque tem muitas mulheres que se privam, com medo de denunciar, porque são muito dependentes do marido. E por isso, às vezes os homens se aproveitam da fraqueza das mulheres, já que elas acabam não denunciando o que se passa dentro de casa”.


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Altair Tavares

Editor do Ciberjornal que sucedeu desde fevereiro de 2025 todo o conteúdo do blog www.altairtavares.com.br . Atuante no webjornalismo desde 2000. Repórter, comentarista e analista de política. Perfil nas redes sociais: @altairtavares