A Prefeitura de Aparecida de Goiânia, por meio das secretarias de Meio Ambiente (Semma) e de Planejamento e Regulação Urbana, participou nesta segunda-feira (10) de mais uma etapa da Operação Legalidade. A ação ocorreu na região do setor Garavelo e teve como foco o combate ao funcionamento ilegal de recicladoras e ferros-velhos. Muitos desses estabelecimentos atuam sem alvará e são suspeitos de receber materiais furtados, especialmente fios de cobre e alumínio.
A Polícia Militar liderou a operação. Também participaram o Corpo de Bombeiros Militar, a concessionária Equatorial, a Guarda Civil de Aparecida e órgãos fiscalizadores do município. Ao todo, seis estabelecimentos foram fiscalizados. Dois deles, reincidentes, foram interditados. Outros quatro foram notificados. As equipes também apreenderam diversos materiais sem procedência comprovada, como munições, cabos metálicos e equipamentos de origem duvidosa.
Combate à ilegalidade
O secretário municipal de Planejamento e Regulação Urbana, Andrey Azeredo, reforçou o posicionamento da atual gestão. “A administração do prefeito Vilela tem tolerância zero com a ilegalidade, que impede o progresso da cidade. Por isso, realizamos diversas operações desde o início do mandato. E a receptação de produtos furtados também é nossa prioridade. Não vamos tolerar esse tipo de conduta”, afirmou.
Segundo o coordenador de Fiscalização de Posturas da mesma secretaria, Gustavo Viana, a ação reforça o compromisso com a segurança pública. “Estamos intensificando as fiscalizações em parceria com as forças de segurança. O objetivo é coibir estabelecimentos sem autorização que alimentam o mercado ilegal. Essa é uma das prioridades da gestão do prefeito Leandro Vilela”, completou.
Resultados da operação
Desde fevereiro, a Operação Legalidade já interditou nove recicladoras e notificou outras 16 em diversas regiões da cidade. A força-tarefa também prendeu dois suspeitos e realizou cinco detenções. Além disso, apreendeu aproximadamente 250 quilos de fios de cobre e alumínio e recuperou um celular roubado.
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O comandante do 45º Batalhão da Polícia Militar, coronel Santos Silva, destacou a importância do trabalho conjunto. “A análise criminal mostra que muitas recicladoras estão ligadas à receptação de produtos furtados. A cooperação entre os órgãos de segurança e a Prefeitura tem sido essencial para garantir o sucesso das ações”, declarou.
As recicladoras interditadas nesta segunda-feira já haviam sido fiscalizadas anteriormente. Mesmo assim, voltaram a funcionar sem corrigir as irregularidades. Um dos locais foi novamente multado e pode pagar até R$ 10 mil. Em outro estabelecimento, onde já havia ocorrido interdição, foram encontradas munições — fator que agrava a situação nas investigações.
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Altair Tavares

Editor do Ciberjornal que sucedeu desde fevereiro de 2025 todo o conteúdo do blog www.altairtavares.com.br . Atuante no webjornalismo desde 2000. Repórter, comentarista e analista de política. Perfil nas redes sociais: @altairtavares