A pandemia do novo coronavírus anda provocando transformações no modo como a vida das pessoas e o comércio são desenvolvidos. Com longo período de portas fechadas e o distanciamento social precisando ser cumpridos é necessário ver estratégias. O Estudo da Universidade Federal de Goiás (UFG) que baseou o novo decreto estadual para que se evite um número exponencial de mortos foi colocado à mesa para os municípios analisarem e está em suas mãos aderirem. O secretário de saúde de Aparecida de Goiânia, no entanto, diz que o modelo que já vem sido adotado pelo município é “muito semelhante ao proposto pela UFG e pelo Governo do Estado”.
Magalhães afirma que o cenário laranja funcionará a partir do próximo domingo (05/07). Isso significa que os números de casos confirmados ao longo das últimas semanas chegou a um nível um pouco mais crítico é de “risco alto”, de acordo com o Ministério da Saúde. A estratégia a partir de agora, segundo o secretário é fazer o fechamento do comércio por macrozonas. “Duas macrozonas fecham de segunda a sexta, além disso toda a cidade, exceto os serviços essenciais, fecham a partir de sábado às 13h e durante todo o domingo. Esse é um cenário que já foi avaliado no modelo israelense”, pontua.
Alessandro afirma que o modelo é bem semelhante ao proposto pelo estudo da UFG. “De acordo com o modelo da UFG é proposto o comércio se manter 14 dias aberto e 14 dias fechado. Se observar o cenário de Aparecida nos próximos 28 dias, nós vamos ficar durante a semana três dias e meio com o comércio aberto e três dias e meio fechado, ou seja, com 14 dias o total de sete dias com o comércio aberto e sete dias fechado”, ressalta dizendo que este modelo já vinha sendo adotado mesmo antes do estudo da UFG sugerir o isolamento intermitente.
Para Alessandro este é um modelo que salvaguarda vidas e também protege a economia. “Porque para mobilizar e desmobilizar a economia leva tempo, então isso já estava programado e os comerciantes de Aparecida puderam se planejar para fazer esse enfrentamento.”
O que precisa ser reforçado neste momento é o distanciamento social “Além disso, nós ficamos preocupados com o distanciamento social que não estava sendo cumprido e o número de casos crescente. O comerciante já foi sinalizado que caso acontecesse uma piora no cenário chegaríamos nesse estágio. E isso vai preservar muitas vidas aqui em Aparecida e não vai deixar o sistema de saúde entrar em colapso”, afirma.
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