(Foto: Arquivo pessoal/Eduardo Costa)
Novo exame de DNA confirmou que dois bebês foram trocados em um hospital de Aparecida de Goiânia, no final do ano passado. As duas mães com os bebês trocados foram recebidas na tarde desta terça-feira (8) na 2ª Delegacia Regional da Polícia Civil para receber o resultado dos exames.
De acordo com os advogados das famílias, após a entrega dos resultados dos exames, as mães destrocaram os bebês e foram embora aos prantos. Pela primeira vez elas pegaram os verdadeiros filhos no colo.
Os bebês nasceram no dia 29 de dezembro de 2021, e as mães foram comunicadas pelo próprio hospital sobre o erro. Imediatamente, a unidade solicitou um teste de DNA para reparar o erro.
No dia 28 de janeiro, os resultados dos primeiros exames foram entregues aos advogados, portanto, uma das famílias teve resultado inconclusivo, diante disso a Polícia Civil solicitou um novo exame.
A delegada Bruna Coelho, que está à frente do caso, contou para a imprensa que no momento que abriu os envelopes e falou o resultado, houve muita comoção.
“Foi um momento de muito choro, eles estavam bastante abalados. Eles estavam debilitados psicologicamente, bastante emocionados, quando eu li todo os exames conclusivos, ou seja, houve de fato essa troca. Após esse momento só choro mesmo e bastante nervosismo. Nesse momento elas ainda estão com os bebês que levaram para casa, em um momento íntimo delas, absorvendo essa informação”, conta a delegada.
Após a confirmação do erro, cada família saiu da delegacia abalada e chorando muito. Juciara deixou o local com o filho destrocado nos braços. Ela disse que vai manter o sentimento pela outra criança, da qual cuidou durante mais de um mês como se fosse o dela.
As duas famílias decidiram manter os bebês próximos, mesmo após a destroca, segundo o advogado da família da mãe Viviane, Estevão Dias Ferreira. Ele disse que o momento do anúncio do resultado exame de DNA foi de desespero, pois ainda havia uma ponta de esperança de que estivessem com os filhos legítimos
De acordo com a delegada, o hospital poderá responder ao erro da troca de forma administrativa ou civil, caso as famílias dos bebês entrem na justiça. Duas técnicas de enfermagem e duas enfermeiras que estavam no momento dos dois partos foram afastadas por decisão do hospital. A Polícia Civil tenta agora identificar qual funcionário teria cometido o erro que levou à troca.
Os bebês foram trocados na saída do centro cirúrgico. O erro foi notório porque as pulseiras dos recém-nascidos eram diferentes das mães. De acordo com uma das advogadas do hospital, a instituição está a disposição com a ajuda de psicólogos, psiquiatras e de médicos.
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