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Iris pronto para a candidatura; No teto ou no piso?

O presidente do PMDB de Goiânia, deputado Bruno Peixoto, em entrevista concedida esta semana afirmou que Iris Rezende está pronto para ser candidato a prefeito de Goiânia enquanto os outros candidatos teriam muito trabalho a fazer e esta seria uma vantagem para o peemedebista. Ele alega que o alto grau de conhecimento de Iris daria a ele uma condição de liderança e probabilidade de vitória. Talvez, sim. Talvez, não.

O alto grau de conhecimento de um político – e Iris é um dos casos – numa disputa eleitoral pode levar a um resultado positivo ou não. Por quais atributos, valores ou imagens um político pode ser reconhecido pelo eleitor? Nesta eleição, no caso do peemedebista, quais seriam estes valores.

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Iris pode ser pode ser visto como um bom administrador ou, simplesmente, pela alta fidelidade que muitos eleitores nutrem por ele. No entanto, contra o provável candidato aparece, mais uma vez, o fato de que a idade já compromete e as expectativas dos eleitores, principalmente os adultos e jovens, apontem para outras expectativas, por exemplo, para a área da modernidade e o futuro. Nas eleições anteriores, de 2010 e 2014, o candidato teve muitas dificuldades de conectar-se com visões de futuro.

Por outro lado, mesmo com a adversidade apontada, a ligação de Iris Rezende com uma grande parcela do eleitorado – certamente, acima de 35% das intenções de voto em pesquisas eleitorais estimuladas de 2015 – é uma vantagem que nenhum outro pré-candidato a prefeito de Goiânia tem.

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Com este nível, Iris estaria mais próximo do teto ou do piso. Ou seja, qual o potencial de crescimento que ele teria na disputa eleitoral para prefeito de Goiânia? Nas eleições de 2010 e 2014, o peemedebista esteve mais próximo do teto e perdeu no decorrer da eleição.

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Na entrevista, o deputado Bruno Peixoto declarou que Iris, se for candidato a prefeito de Goiânia, anunciaria a intenção lá pelo mês de julho, ou seja, bem próximo do período final das convenções. Com alto grau de conhecimento, ele não precisaria de tantas ações na pré-campanha. De novo, nada diferente da eleição de 2014 quando ele entrou na reta final das convenções partidárias.

Falta aos peemedebistas e a Iris Rezende a compreensão de que o eleitor mudou muito. Além disso, há novas regras eleitorais em vigor e que há um profundo “stress” dos eleitores em relação ao processo eleitoral. E, também, que as alianças – como em outras eleições – são essenciais para um processo eleitoral vitorioso.


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