Brasil • atualizado em 03/03/2021 às 18:32

Anvisa afirma que vacinas utilizadas no Brasil são seguras, sem relação de reações graves

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou, nesta terça-feira (2), que as vacinas contra Covid-19, utilizadas no Brasil atualmente são consideradas seguras. Em nota, a agência reguladora informou que não há, até o momento, nenhum registro que indicam relação dos imunizantes a reações adversas graves ou mortes.

A Anvisa explicou que a avaliação benefício-risco leva em conta um grande conjunto de informações e os dados informados pelos usuários da vacina são apenas uma dessas fontes, já que as outras, envolvem relatórios de segurança dos fabricantes, sinais de segurança gerados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e troca de informações com outras autoridades regulatórias, além da discussão em grupos compostos por especialistas.

“Até o momento, não há nenhum caso de óbito conhecido que tenha relação estabelecida com o uso das vacinas para covid-19 autorizadas no país. As vacinas em uso no Brasil são consideradas seguras”, informou a agência, que ressaltou ser esperado, no entanto, “que pessoas venham a óbito por outros motivos de saúde e mesmo por causas naturais, tendo em vista a taxa de mortalidade já conhecida para cada faixa etária da população brasileira”.

As notificações enviadas à Anvisa a respeito de vacinas e medicamentos são, principalmente, de profissionais e serviços de saúde, além dos próprios fabricantes que são obrigados a comunicar os eventos suspeitos e que possam ser graves. Esses dados são utilizados como subsídio para o seu processo de monitoramento da Anvisa.

“Como são dados notificados por terceiros, eles são considerados de menor evidência científica e servem apenas como sinalizadores para o trabalho de monitoramento da Anvisa. A análise completa envolve os processos mencionados anteriormente”, explica a nota da agência reguladora.

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Estão autorizadas para uso emergencial e distribuídas pelo Ministério da Saúde pelo Plano Nacional de Imunização, atualmente, no Brasil, a vacina Covishield, desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica britânica AstraZeneca, e produzida no país pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. A vacina Cominarty, desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Pfizer em parceria com a empresa de biotecnologia alemã BioNtech, também teve registro concedido pela Anvisa. Este último imunizante, no entanto, ainda não está disponível no País.


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