O ministro da saúde, Marcelo Queiroga declarou, durante a inauguração de uma unidade de saúde em Brasília, na última quarta-feira (11), que até o fim deste ano toda a população brasileira estará vacinada contra a Covid-19.
”Eu garanto a vocês, em nome do presidente Jair Bolsonaro, que até o final do ano toda população brasileira estará vacinada contra a Covid-19”, afirmou. Marcelo Queiroga afirmou também que até o final do ano será possível ”tirar de uma vez por todas essas máscaras”. Segundo o ministro, o fim da obrigatoriedade do uso de máscara será possível por conta da estimativa de vacinar toda a população.
”Poremos fim ao caráter pandêmico desta doença, para tirar de uma vez por todas essas máscaras e desmascarar aqueles que mesmo que nunca tenham usado máscara precisam ser desmascarados, para que as políticas públicas possam ser de todos os brasileiros”, destaca Queiroga.
Durante seu discurso, Marcelo Queiroga não entrou em detalhes sobre a variante delta no país. Na última terça-feira (10), o Ministério da Saúde já contabilizava 570 casos da variante delta em todo país, segundo a Agência Brasil.
Críticas por atraso na entrega de vacinas
Nas últimas semanas, Marcelo Queiroga recebeu várias críticas feitas pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), por questões de atrasos nas entregas de vacinas e por um repasse inferior previsto para o estado. De acordo com Dória, a justificativa do próprio ministério, é que São Paulo ”está com vacinação mais avançada”.
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A fala do ministro da saúde sobre ”desmascarar quem precisa ser desmascarado”, veio logo após declarações feitas por João Doria.
Além de São Paulo, o governador do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), também tem criticado atrasados nas entregas das vacinas e a baixa quantidade de doses que o estado vem recebendo. No Rio de Janeiro, a vacinação de primeira aplicação, ficou suspensa na última quarta-feira (11) por falta de imunizantes. Ainda nesta quinta-feira (12), a vacinação no Rio continua suspensa porque a quantidade entregue pelo ministério da saúde não foi o suficiente para continuar com a campanha de imunização.
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