Economia • atualizado em 27/08/2021 às 20:30

Banco Central anuncia mudanças nas transações via Pix e estabelece novas medidas de segurança

Mudança não se aplica para empresas. (Foto: Divulgação)
Mudança não se aplica para empresas. (Foto: Divulgação)

O Banco Central anunciou, nesta sexta-feira (27)) mudanças nas transações via Pix, como bloqueio de horários para transferências, limite de valores e até mesmo escolhas de destinatários. De acordo com o BC, estas medidas é para apresentar melhoras e mais segurança do sistema de pagamentos por aplicativo.

Ao implantar estas mudanças, o objetivo do BC é evitar fraudes e roubos por criminosos que já utilizam o sistema em contravenções bancárias. Dessa forma, o usuário conseguirá, por exemplo, escolher limites e horários diferentes para a realização de transferências.

Dentro das mudanças, esta por exemplo, o limite de R$ 1000 em transações durante um período do dia. A instituição também impôs restrição para proteger clientes que fazem os chamados TEDs: instituições não poderão acolher TEDs de diferentes titularidades entre pessoas físicas e MEIs entre 20h e 6h do dia seguinte.

O presidente do BC, Roberto Campos Neto, em entrevista coletiva de imprensa nesta tarde, Campos Neto destacou que os crimes bancários já eram comuns com as outras modalidades de transferências, como TED e DOC, e o Pix foi só mais uma forma utilizada para práticas ilegais.

”Se você sofrer sequestro relâmpago 2h30 da manhã e o criminoso te impuser que você faça uma TED, você não pode cancelar essa TED e constará a partir da entrada das informações às 4h. Logo, todas as TEDs nesses horários precisarão ser agendadas para o dia seguinte”, explica.

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Mudanças

Em outra prática comum, o roubo de celular, os criminosos conseguem pesquisar senhas eventualmente armazenadas pelos próprios usuários em aplicativos e sites. Dessa forma, é possível acessar contas bancárias para a realização de transferências ou saques.

As preocupações com a segurança do Pix aumentaram recentemente. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, sequestros-relâmpago aumentaram 40% nos sete primeiros meses de 2021. A Polícia Civil associa o número a modalidade de pagamento implementada pelo BC em novembro.

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