O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Goiânia, na última sexta-feira (18/08) evitou falar diretamente sobre as investigações das joias e presentes, o depoimento do ex-ajudante de ordens Mauro Cid e a quebra de sigilo autorizada pelo ministro Alexandre de Morais contra ele e a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro (PL).
O discurso foi feito após receber o título de cidadão goiano aprovado pelos parlamentares ainda em 2019, por meio de um projeto de lei do ex-deputado estadual Humberto Teófilo (Patriota) e entregue na última sexta-feira (18) após o atual deputado Fred Rodrigues (DC) ter apresentado requerimento para entregue.
No entanto, Bolsonaro pontuou por alto sobre o contexto que tem vivido. “Estive três meses nos Estados Unidos, no estado da Flórida, realmente um estado fantástico. Mas apesar de ter sido acolhido muito bem, não existe terra igual a nossa”, destacou. Sem dar detalhes ele afirmou que corre perigo no Brasil. “Sei dos riscos que corro em solo brasileiro, mas não podemos ceder”, afirmou
O restante de seu discurso, Bolsonaro apelou para o apego de pautas caras à seu eleitorado. “Nós somos trabalhadores, nós somos empreendedores. Nós queremos o melhor para o nosso Brasil. Somos contra a legalização das drogas. Somos favoráveis à liberdade da defesa, defendemos a liberdade de expressão”, destacou.
Ele também aproveitou para criticar as prisões de manifestantes envolvidos nos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro. “Lamentamos o sofrimento de centenas de pessoas. Mais de uma centena, pelo menos, ainda sofre em Brasília, tendo a sua liberdade surrupiada por alguém que não poderia fazer isso”, ressaltou.