América do Sul • atualizado em 26/06/2023 às 19:59

Lula e Alberto Fernández comemoram 200 anos de relações diplomáticas entre Brasil e Argentina

Presidente disse que a integração Brasil e Argentina é uma política de Estado e que parceria deve ser cultivada no mais alto nível
Lula está com presidente da Argentina, Alberto Fernández. (Foto: Ricardo Stuckert)
Lula está com presidente da Argentina, Alberto Fernández. (Foto: Ricardo Stuckert)

Em comemoração aos 200 anos de relações diplomáticas entre o Brasil e a Argentina o presidente Lula recebeu o presidente Alberto Fernández nesta segunda-feira (26). Na ocasião, Lula afirmou que “a construção de laços de confiança e da integração entre nossos países foi tarefa de gerações. Lideramos o processo de criação do Mercosul, que uniu os destinos dos países do Cone Sul e que criou as bases para lançarmos um projeto ambicioso de integração da América do Sul”.

Em mesmo tom, o presidente argentino se mostrou feliz em participar do evento. “É uma imensa alegria visitá-lo para celebrar 200 anos de relações diplomáticas entre nossos povos. Sei que compartilharemos um grande dia que continuará fortalecendo os laços históricos que nos unem.”, disse Alberto a Lula.

Esta é a quarta vez que Fernández se encontra com o presidente brasileiro desde o início do ano. Isso por que Lula já visitou uma vez a Argentina, sendo esta sua primeira viagem internacional após empossado e Alberto veio ao Brasil outras três vezes neste período.

Na pauta de hoje, porém, Fernández deverá tratar da proposta de financiamento a exportadores brasileiros com garantias ao governo argentino no banco do Brics, também chamado de Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), abastecido pelo Brasil, África do Sul, China e Rússia. Lula já manifestou apoio a Fernández para que o Brics possa financiar a Argentina.

Ainda na ocasião, Lula voltou a defender a criação de uma moeda comum na relação comercial entre os dois países em alternativa ao dólar, o que já tinha feito recentemente em outro evento. “Precisamos avançar nessa direção, com novas e criativas soluções que permitam maior integração financeira e facilitem nossas trocas. Entre as opções está a adoção de uma moeda de referência específica para o comércio regional que não eliminará as respectivas moedas nacionais”, disse o petista.

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