PUBLICIDADE
Brasil

PF diz que ‘modo de agir’ de Bolsonaro se assemelha a milícias digitais

A Polícia Federal (PF) voltou a relacionar nesta quinta-feira, 10, as investigações em curso contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) ao inquérito das milícias digitais. O chefe do Executivo passou a ser formalmente investigado nesta última frente, que se debruça sobre ataques antidemocráticos e disseminação de notícias falsas, depois que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o compartilhamento de provas contra ele.

Em relatório parcial da investigação das milícias digitais, a delegada federal Denisse Dias Rosas Ribeiro cita como “eventos relacionados” outros dois outros inquéritos que atingem Bolsonaro: o que apura a live feita no dia 29 de julho do ano passado para questionar a segurança das urnas eletrônicas e o que se debruça no vazamento de uma investigação sigilosa da PF sobre uma tentativa de ataque hacker aos sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

PUBLICIDADE

“Por se tratar de investigação do que se supõe ser a atuação de organização criminosa, também se encontram no escopo deste inquérito outros eventos relacionados a esse grupo”, escreve a delegada ao listar os inquéritos que têm o presidente como principal investigado.

O documento afirma ainda que as investigações contra Bolsonaro “possuem correlação e revelam semelhança no modo de agir” e “aderência ao escopo descrito na hipótese criminal”.

PUBLICIDADE

Para a Polícia Federal, os elementos colhidos até o momento corroboram a suspeita de uma “atuação orquestrada” da organização criminosa investigada nas milícias digitais para promover desinformação e ataques contra adversários e instituições. O objetivo, segundo o relatório, seria “obter vantagens para o próprio grupo ideológico e auferir lucros diretos ou indiretos por canais diversos”.

Leia Também

O Planalto também foi implicado em outro trecho do documento, o que descreve em detalhes o modus operandi dos investigados. Segundo as conclusões parciais da PF, o grupo se valeria da estrutura do chamado “gabinete do ódio” para operacionalizar ataques e promover fake news. (Estadão Conteúdo).

PUBLICIDADE

Leia também:

Leonardo Calazenço

Posts recentes

Prefeito Vilela assume vice-presidência de Infraestrutura da Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos

O prefeito Leandro Vilela foi eleito vice-presidente de Infraestrutura da Frente Nacional de Prefeitas e…

% dias atrás

Mais de 618 mil pessoas podem se vacinar contra a Influenza em Goiânia

Mais de 618 mil pessoas fazem parte dos grupos prioritários aptos a receber a vacina…

% dias atrás

Mabel assume vice-presidência de Mobilidade da Frente Nacional de Prefeitos

Nomeação ocorreu durante a 87ª Reunião Geral da entidade, que reúne as maiores cidades do…

% dias atrás

Programa Goiás + digital está com período de adesão para ampliar acesso a internet

O Governo de Goiás publicou, na sexta-feira (4/4), chamamento público para que os municípios goianos…

% dias atrás

Na Tecnoshow Caiado assina protocolo para investimento de R$ 158 milhões

O governador Ronaldo Caiado ressaltou que é “preciso quebrar a burocracia e romper com a…

% dias atrás

Assistência religiosa a presos é prevista na Constituição, diz Moraes

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta segunda-feira (7) que…

% dias atrás