Brasil • atualizado em 29/12/2023 às 17:13

Polarização entre Lula e Bolsonaro diminui no Brasil em 2023 com crescimento de aprovação do Governo Lula

Lula com uma faixa presidencial na posse do último domingo (1º) e Bolsonaro com outra peça em sua posse de 2019. (Fotos: reprodução/Flickr)
Lula com uma faixa presidencial na posse do último domingo (1º) e Bolsonaro com outra peça em sua posse de 2019. (Fotos: reprodução/Flickr)

O ano de 2023 termina com um dado interessante no mundo político. Em análise das pesquisas sobre a percepção da população em relação ao governo Lula e ao andamento político brasileiro, pode-se perceber que a polarização entre grupos políticos que dominou o país nos últimos anos diminuiu. Para o analista e pesquisador Antônio Carlos lavareda os números mostram que hoje o Brasil não é mais um país polarizado politicamente.

A analisar os dados da pesquisa Quaest o professor Lavareda destaca que existe uma confiança da população brasileira “em primeiro lugar brasileiro termina o ano achando que 2023 foi melhor do que 2022 a maioria das pessoas segundo os dados, apontam que os brasileiros estão otimistas com relação ao ano 2024, ou seja, mais de 70% estamos falando que sua vida pessoal e familiar vai melhorar”.

Ao citar os dados do segundo turno das eleições é possível ver que em 2022 o enfrentamento era maior “Então vamos olhar o resultado vamos olhar como foi a eleição presidencial 2022 no segundo turno com a mesma métrica, ou seja, sobre o total do eleitorado quanto foi arredondando 39 a 37 isso quer dizer que foi menor do que dois pontos percentuais”.

De posse dos dados da nova pesquisa Quaest sobre a aprovação do governo Lula, o professor Lavareda destaca que “Se o resultado da eleição foi uma diferença inferior a dois pontos e hoje você tem uma aprovação versus desaprovação de 11 pontos, isso significa dizer que o Brasil está menos polarizado”.

Outro ponto que faz a análise levar para que a polarização diminuiu é a aprovação do presidente Lula que cresce em setores que antes era tinha alta rejeição. Segundo os dados da pesquisa, o presidente Lula consegue ser aprovado no eleitorado de dois a cinco salários-mínimos além de ser aprovado de zero a dois salários-mínimos onde ele ganhou eleição.

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Antônio Lavareda ainda analisa que existe um crescimento na aprovação do presidente Lula entre os evangélicos “Ele continua perder entre os evangélicos, mas diminuiu bastante a diferença, na eleição Lula perdeu entre os evangélicos de 70 a 30 o intervalo de 40 pontos e agora a desaprovação entre os Evangélicos segundo a Quaest é de 56 a 41, ou seja, uma diferença de 15 pontos”.

Antônio lavareda fez uma comparação entre o resultado das eleições nas regiões do estado e a comparação entre aprovação a desaprovação do governo federal realizado pela pesquisa Radar realizada pelo Ipespe para a federação Brasileira dos Bancos (Febraban). Ao analisar o resultado da aprovação de desaprovação nas regiões do Brasil, pode-se perceber uma grande diferença em relação ao resultado das eleições, agora segundo a análise de Lavareda o presidente Lula tem melhores números em todas as regiões diminuindo a rejeição em todos as regiões principalmente as do centro-sul do Brasil.

Polarização

 Eleição região NorteIpespe região NorteEleição região nordesteIpespe região NordesteEleição região sudesteIpespe região SudesteEleição região sulIpespe região sulEleição região Centro-oesteIpespe região Centro-Oeste 
            
Lula48537059455039414045 
Bolsonaro5137300553561516042 
            

Hoje Lula tem 15 pontos de aprovação entre eleitores do Bolsonaro e tem nove pontos de desaprovação entre os seus próprios eleitores. A intenção de voto ainda é algo enrijecido, mas menos do que se mostrou na urna eletrônica de 2022 Lembrando que ao longo do governo em direção a uma campanha eleitoral que só ocorrerá daqui há 3 anos a avaliação de governo e a aprovação do governo é a variável.


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