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Qual o preferido entre os jovens: Whatsapp, Facebook ou Instagram?

Jovens conectados com a tecnologia e suas preferências em estudo do NUBE

Em tempos de fascínio pela tecnologia, é comum unirmos diversão, cultura, notícias, desabafos, orientações profissionais e até vagas de emprego em um mesmo espaço: as redes sociais. No entanto, quais são as preferências atuais, em meio a tantas opções disponíveis na Internet? Os canais virtuais são aliados ou inimigos de quem busca um “lugar ao sol” no mercado? O Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios avalia o tema e apresenta as estatísticas em mais um estudo voltado para os jovens.
Muito além de um mecanismo voltado para uma comunicação instantânea, um aplicativo em especial já se apresenta como ferramenta útil de trabalho em pequenas, médias e grandes empresas.
Dos 54.075 mil jovens com idade entre 15 e 26 anos, participantes da pesquisa “Qual rede social você mais frequenta?”, exatos 32.820 (60,69%) apontaram o “Whatsapp” como favorito. De acordo com Jessica Ferreira, analista de treinamento do Nube, “a aplicação traz mais acessibilidade aos usuários, integrando serviços de mensagem, ligação e até mesmo troca de imagens. Por essa razão, não é utilizado apenas para fins pessoais; empresas já buscam a aproximação com seus clientes por meio de um contato mais rápido e menos impessoal”.
Analisando os mecanismos de conversação em tempo real com a rotina corporativa, faz-se necessário destacar: o mesmo utilitário capaz de ajudar na carreira pode enxugar o tempo de efetiva contribuição em um dia de trabalho.
“Os apps e os smarthphones têm seus pontos positivos e negativos. Utilizar em demasia leva a perda de produtividade, investindo sua energia em aspectos ligados apenas à vida pessoal.
Em contrapartida, se acionado com equilíbrio, pode auxiliar, pois informações relevantes e estratégicas acabam sendo rapidamente trocadas, contribuindo tanto na esfera acadêmica, pelo compartilhamento de matérias, artigos e outras questões relacionadas ao seu desempenho escolar, como no viés profissional”, destaca Jessica.
Na sequência surgem “Facebook” e “Instagram”, com 24,04% (13.002 respondentes) e 9,99% (5.403 votantes), ocupando segundo e terceiro lugar respectivamente. Embora o entretenimento esteja diretamente ligado ao hábito de frequentar sites de interações, é importante lembrar: nem tudo é válido e correto na esfera cibernética. Algumas atitudes podem, inclusive, reduzir substancialmente as chances de sucesso em um processo seletivo ou mesmo na busca por uma efetivação ou promoção.
Afinal, quais cuidados o estudante deve ter com relação à dualidade “vida digital X vida profissional”? Segundo a analista de treinamento do Nube, a atenção e o bom senso são ingredientes básicos e imprescindíveis. “Diálogos desenvolvidos somente em chats correm o risco de serem mal interpretados, gerando conflitos por falta de cuidado na escrita, por exemplo, e em virtude disso a relação on-line não deve substituir o contato pessoal”.
Nesse sentido, Jessica completa: “apesar de a web e seus mecanismos trazerem a sensação de proximidade, é essencial lembrar-se de não checar ou atualizar frequentemente os perfis virtuais dentro de seu horário de estágio ou emprego, observando e respeitando sempre a política interna da organização. Essa adaptação às normas levará o jovem a conquistar a confiança de seus pares e superiores hierárquicos”.
Por fim, a alternativa “Outra” marcou a quarta posição, sendo a preferida de 1.568 participantes da pesquisa (2,90%), o “LinkedIn” alcançou o quinto lugar, com 1.208 adeptos (2,23%) e, na última colocação, o “Snapchat” recebeu 74 votos (0,14%).
Com tantas opções disponíveis, qual será o melhor jeito de unir lazer e aproveitamento estratégico das redes? “O estudante precisa, de imediato, refletir e absorver um fato inquestionável: a tecnologia é dinâmica, atualizada ‘a todo vapor’ e está disponível para uso de todos.
Logo, é fundamental se beneficiar de seus elementos e aprender a utilizá-los com maestria, independentemente do segmento de atuação”. Nessa linha, Jessica conclui: “fazer uso das redes sociais para a busca de vagas, por exemplo, é uma ótima tática, além de mantê-las com um bom nível de português e de respeito nas opiniões emitidas, pois o marketing pessoal representa um fator impulsionador para a valorização de sua própria imagem. Quem estiver em dia com tais aspectos se encontrará mais perto de uma carreira de sucesso”.
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Altair Tavares: