A variação de temperatura pode desencadear a rinite alérgica – 26% das crianças e 30% dos adolescentes sofrem desse problema. Espirros, coriza, nariz escorrendo, congestionado e dormir com a boca aberta podem indicar gripe, no entanto, esses sinais também são comuns em casos de rinite alérgica. Como fazer a diferenciação?
Segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), ao contrário da gripe, a rinite alérgica não é contagiosa e não gera febre. Entre os sintomas apresentados, o que mais perturba os pacientes com rinite é a obstrução nasal constante, pois dificulta a respiração adequada e pode resultar no uso incorreto de medicamentos.
Alteração na temperatura e ácaros podem ser desencadeadores das crises de rinite alérgica. O diagnóstico preciso é essencial para o sucesso do tratamento. Evite a automedicação e consulte um profissional capacitado para identificar o tipo de rinite como primeiro passo para o tratamento eficaz.
Seguem algumas recomendações da ASBAI para prevenir surtos de rinite no tempo quente:
- Realize o controle ambiental, removendo objetos que possam acumular ácaros, como cortinas e tapetes.
- Mantenha os filtros dos aparelhos de ar-condicionado sempre limpos, realizando a limpeza mensalmente, se possível.
- Evite exposições a temperaturas muito baixas e mudanças bruscas de temperatura.
- Lembre-se de que o ar-condicionado é seco e pode ser irritante.
- Evite o uso de vassouras e espanadores.
- Passe um pano úmido diariamente na casa ou utilize aspiradores de pó com filtros especiais duas vezes por semana.
- Afaste o paciente alérgico do ambiente durante a limpeza.
- Lave as roupas de inverno guardadas antes de usá-las.
- Cubra colchões e travesseiros com capas impermeáveis.
- Evite bichos de pelúcia, estantes de livros, revistas, caixas de papelão ou outros locais onde ácaros possam se proliferar no quarto.