Brasil • atualizado em 13/10/2022 às 18:32

TSE diz que vai acelerar combate a assédio eleitoral em empresas

( Foto: Reprodução)
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O presidente do Superior Eleitoral (TSE), o ministro Alexandre de Moraes, disse, nesta quinta-feira (13) que vai intensificar o combate ao assédio eleitoral nas empresas após o aumento de casos noticiados desde o início do segundo turno das eleições presidencial.

De acordo com o ministro, ele se reunirá com o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, para que sejam alinhadas as formas mais eficazes de combate ao assédio eleitoral.

“Essa atuação será mais efetiva, mais rápida, porque não é possível que, em pleno século 21, se pretenda coagir o empregado em relação ao seu voto”, disse Alexandre.

“Alguns empregadores [estão] coagindo, ameaçando, concedendo benefícios para que seus funcionários votem em determinado candidato”, descreveu Moraes. “Isso é crime comum, isso é crime eleitoral, isso vai ser combatido e continua a ser combatido”, afirmou.

Em Goiás, através de áudio compartilhado em grupos de whatsapp, o ex-prefeito de Porangatu e empresário agropecuarista Eronildo Lopes Valadares dizer que vai fechar a empresa se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganhar a eleição.

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No áudio o empresário diz que os funcionários estão todos preocupados com o 2º turno da eleição e cada um vem tentando convencer um membro da família sobre decisão de voto. Ainda de acordo com o empresário, ele parou de comprar produtos de fornecedores petistas. O Ministério Público do Trabalho (MPT), proibiu na manhã desta quarta-feira (12) o empresário de coagir os funcionários da sua empresa sobre escolha de voto presidencial no segundo turno. Em caso de descumprimento ele pode pagar multa de R$ 45 mil.

Com informações da Agência Brasil*


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