O Dia Estadual da Pamonha Goiana foi sancionado na última segunda-feira (08) com o autógrafo do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) à Lei Estadual nº 22.535. O projeto de lei, de autoria do deputado Gugu Nader (Agir), institui a data a ser celebrada, anualmente, em 3 de fevereiro.
Na justificativa do projeto, o parlamentar destaca que a pamonha é um dos principais símbolos da culinária goiana, ao lado do pequi e do pit-dog. “A pamonha é mais do que um quitute, é parte das características culturais do nosso Estado”, afirmou Nader.
A lei determina que o Dia Estadual da Pamonha será comemorado com a realização do Festival da Pamonha Goiana, em Goiânia. O evento será realizado no dia 3 de fevereiro, data que também marca o início da colheita da safra do milho em Goiás.
A pamonha é um prato de origem indígena que ganhou notoriedade na culinária goiana devido à força da cultura rural no estado. Histórias registradas dão conta de que, apesar de herdada dos índios, o alimento teria sido aperfeiçoado tanto por portugueses quanto por africanos.
Embora consumida em quase todo o Brasil, não há um consenso sobre qual estado a pamonha é tida como prato típico original. A disputa é ainda mais intensa entre os estados de Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso. O importante, ao menos, é que todos os brasileiros podem desfrutar dessa delícia, seja ela salgada ou doce.
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Imagem de pamonha goiana
A pamonha goiana é feita com milho verde, leite e sal. Ela pode ser salgada ou doce e é servida quente ou fria. A versão salgada é recheada com carne-seca, frango ou queijo. A versão doce é recheada com coco ou goiabada.
O Festival da Pamonha Goiana é uma oportunidade para os goianos e visitantes desfrutarem dessa delícia típica da culinária goiana. O evento contará com a participação de produtores de pamonha de todo o estado, que oferecerão diversas opções de sabores e recheios.