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Alta vivida em março na pandemia deve permanecer durante o mês de abril

O mês de março foi marcado por alta índice de contaminação, óbitos e ocupação hospitalar por conta da Covid-19. E a tendência é de o mês de abril seja parecido, de acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde do Estado de Goiás, Flúvia Amorim.

Em entrevista à Rádio Bandeirantes Goiânia na manhã desta quinta-feira (1), ela explicou que os óbitos são o último indicador a diminuir, por isso a tendência é de que infelizmente, os casos continuem altos ao longo do mês. “Não sei se na mesma proporção que tivemos em março, mas ainda assim vai continuar alto. Isso é fato. Porque como eu falei, esse é o último indicador a diminuir, depois ele decresce”, destacou.

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O atual cenário em questão de leitos de UTI é preocupante. Apesar de ter ocorrido uma estabilização nos casos, eles ainda estão “lá no alto”. “Hoje, o que a gente vê pelos dados e tendências de solicitação de leitos especificamente, é uma tendência de estabilização lá no alto. O que quer dizer isso? Parou de aumentar o número de solicitações de leitos, mas ainda tem filas de espera para UTI. Isso vai demorar a cair. Não é rápido. Então a gente vai ter algumas semanas, entrando abril adentro, provavelmente, com essa situação”, explicou Flúvia, destacando que hoje, cerca de 200 pessoas esperam por leitos de UTI.

A superintendente também alertou para que as pessoas não desviem a atenção dos protocolos de biossegurança, pois é possível que, com o aumento do número de casos com a reabertura do comércio, um novo decreto restritivo seja implantado após o período de 14 dias. “Se as pessoas não se comportarem da forma adequada. Não utilizarem os protocolos de biossegurança, uso de máscara, manter distanciamento e higienização das mãos, isso pode acontecer sim. Assim como nós vimos no pós-Carnaval, isso também pode acontecer agora no pós-feriado da Semana Santa se as pessoas não tomarem os cuidados necessários”, destacou.

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Apesar disso, essa estabilização no número de leitos, já reflete de forma positiva com relação aos decretos de distanciamento social adotados pelos municípios de todo o Estado. “Com certeza isso é um reflexo da diminuição da mobilidade das pessoas. Só que não é algo rápido. É algo lento, vai diminuindo a transmissão, diminui as internações também e por último vemos a redução de óbitos”.

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Por fim, Flúvia reforça, ainda, que já é possível observar de forma “discreta” o avanço da vacinação em idosos, mas que só será possível avaliar de forma contundente quando todo o grupo prioritário for imunizado. “A gente vê uma discreta diminuição de hospitalização principalmente em idosos de 85 anos ou mais. A gente só vai conseguir ver esse impacto de uma forma mais consistente mais de 15 dias depois da segunda dose”, destacou.

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Redação AT Online

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