Após três anos e meio sem aumento, o Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo) anunciou reajuste de 18,34% na mensalidade de beneficiários a partir deste mês de março. O aumento foi definido pelo Conselho Deliberativo do Ipasgo (CDI).
O novo reajuste corresponde a quase metade concedido pela Agência Nacional de Saúde (ANS), e abaixo da inflação registrada pelo IBGE nos últimos quatro anos, que alcançou 24,82%.
A porcentagem do aumento foi determinado pelo conselho deliberativo considerando o impacto no orçamento dos usuários, revisando despesas e otimizando o planejamento para 2023. O presidente do Ipasgo, Vinícius Luz, explica que o instituto ainda oferece um dos melhores custos-benefícios do mercado, mesmo com reajuste médio equivalente a 4,58% por ano sem atualização.
“Antes mesmo do reajuste que ocorrerá este ano no setor privado, tem plano que hoje cobra R$ 1.026 por mês para atender usuários com mais de 59 anos. No Ipasgo, já na nova tabela, esse mesmo cidadão pagaria R$ 598 por mês. Portanto, mesmo com o reajuste nos valores das mensalidades, a diferença continuará grande”, pondera.
O reajuste será aplicado a partir deste mês de março nos dois tipos de contribuições que o instituto oferece aos usuários. No primeiro tipo, o reajuste impacta no piso e no teto definidos como limites para os descontos em folha de pagamento. Nele, o servidor paga 6,81% ou 12,48% sobre a remuneração para assistência do titular, do cônjuge e dos filhos solteiros menores ou solteiros universitários.
Leia Também
No segundo, o reajuste altera os valores cobrados em todas as faixas etárias e tipos de acomodação de internação. Nesse caso, o valor é cobrado em conta-corrente ou boleto com base em cálculo atuarial e tipo de acomodação. Ele é individual e pode alcançar filhos, enteados e netos solteiros maiores de 18 anos, filhos e enteados maiores e incapazes, e ex-cônjuges.