Funcionários de uma escola de Goiânia disseram, nesta segunda-feira (3), que a Guarda Civil Metropolitana (GCM), usou spray de pimenta dentro da unidade contra alunos por conta de brigas que aconteceram em outros dias. Após o episódio, cerca de dez crianças passaram mal.
Portanto, após a polêmica, o titular da Secretaria Municipal de Educação de Goiânia (SME), Wellingto de Bessa disse que desconhece histórico de violência dentro da unidade de ensino. De acordo com o secretário, a pasta investiga o que levou os agentes da GCM até a escola. Inclusive, a diretora negou ter feito convite de palestra da corporação no local.
Em entrevista ao jornal O Popular, Bessa disse que o ocorrido pegou a secretaria de Educação de ‘surpresa’, e que este não é o procedimento adequado pelos profisionais e nem pelas unidades escolares.
Ainda de acordo com o secretário, a pasta não recebeu nenhuma informação anterior sobre casos de violência na escola. Segundo relato de uma professora da escola, alunos já marcaram brigas outras vezes na porta da unidade e a GCM já foi ao local para controlar a situação. Na manhã da última segunda-feira (3), sem que houvesse novas confusões, dois guardas foram ao local para advertir os alunos, relata a professora.
“Eles entraram, enfileiraram os alunos e foram conversar com eles. Os meninos não fizeram nada, não atacaram os guardas e, em um momento, eles jogaram spray de pimenta nos estudantes”, disse a professora ao portal G1 Goiás.
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Portanto, a apuração dos fatos acontecerá de forma conjunta. Houve conversa com o comandante da GCM, Wellignton Paranhos junto com ao titular da SME, e a apuração das duas pastas já acontece para saber o que aconteceu.
Em nota, a GCM disse que não houve excesso por parte dos agentes. A corporação informou que o uso do gás foi necessário dentro do protocolo de atuação.
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