Após manifestação violenta, Adufg repudia prisão de professores da rede municipal de ensino de Goiânia

Após intensa manifestação puxada pelo Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia (Simsed) na manhã desta quinta-feira (31), durante inauguração do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) na Vila Areião, que resultou na prisão de dois professores, a diretoria do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) divulgou uma nota de repúdio contra a prisão de dos professores.

Eles foram detidos quando cobravam do prefeito Rogério Cruz o agendamento de uma data para negociação de reajuste salarial. “Direito à liberdade de expressão é fundamental em uma sociedade democrática e justa”, diz trecho da nota.

Leia na íntegra:

A diretoria do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) manifesta seu total repúdio à prisão arbitrária de dois professores da rede municipal de ensino de Goiânia, durante manifestação na inauguração do CMEI Vila Areião. Trata-se de mais um duro ataque ao direito de livre manifestação dos docentes, que aguardavam o prefeito Rogério Cruz para exigir o agendamento de uma data para negociação de proposta de reajuste salarial.

Renato Regis e Hugo Rincon foram levados pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) sem que tivessem cometido qualquer crime. A ação da GCM constrange toda a população e cria um clima de terror por meio da truculência.

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Para o Adufg-Sindicato, o direito à liberdade de expressão é fundamental em uma sociedade democrática e justa. Não preservar esse direito leva a construção de uma sociedade baseada no medo, de pensamento único e remontado à situações que levaram outras sociedades rumo ao fascismo. Portanto, a diretoria do Adufg-Sindicato pede a imediata libertação dos dois professores.

Goiânia, 31 de março de 2022
Diretoria do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás

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