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Após polêmica, Guarda Civil Metropolitana de Goiânia suspende rifa do sorterio de arma

O Ministério Público de Goiás (MPGO) expediu recomendação ao secretário municipal de Saúde de Goiânia, Wilson Pollara, para revogação do Contrato nº 177/2024, destinado à locação de motocicletas para borrifar inseticida nas ruas da capital no combate ao mosquito Aedes aegypti, na técnica conhecida como fumacê. O contrato foi assinado na quinta-feira, mesma data do encaminhamento da recomendação.

(Foto: Divulgação)

Após o anúncio da rifa de uma arma de fogo, uma pistola Glock, nas redes sociais, a Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (GCM) por meio da Rondas Ostenssivas Metropolitana (Romu), decidiu suspender o sorteio após polêmica.  A decisão foi tomada durante reunião dos agentes com o Ministério Público de Goiás (MP-GO) realizada nesta quarta-feira (20).

De acordo com os guardas, o objetivo do sorteio seria arrecadar recursos para custear obras da base da corporação na região leste de Goiãnia. No anúncio, feito na última terça-feira (19) nas redes sociais, dizia que o ganhador poderia escolher entre receber a pistola ou o valor de R$ 5 mil.

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Caso a pessoa ficasse com a arma, era solicitado que o ganhador tivesse mais de 25 anos e apresentasse toda a documentação que a lei exige para ter uma arma de fogo.

De acordo com a agência, são realizados, de forma anual, trabalhos voluntários em datas comemorativas e o objeto foi doado por um agente de Segurança Pública “que se sensibilizou com o trabalho e frutos colhidos pelos projetos sociais”. 

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Um grupo foi criado em um aplicativo de conversa para a organização da rifa e dos compradores. Segundo a Guarda Municipal, todos os participantes que compraram a cota, no valor de R$ 50, serão ressarcidos. Após toda polêmica, o comandante Rondas Ostensivas Metropolitana (Romu), Vagner Rodrigues, explica que a arma é registrada e legalizada.

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A Polícia Federal de Goiás, explica que qualquer pessoa pode transferir uma arma para outra , desde que atenda as condições legais previstas na Lei 10.826/2003, apenas para quem tiver autorização da polícia ou do Exército.

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Categorias: Cidades
Leonardo Calazenço: