O jornalista Batista Custódio, fundador do Diário da Manhã, morreu na manhã desta sexta-feira (24), aos 88 anos, em Goiânia. Ele estava internado no Hospital São Francisco, onde tratava de uma pneumonia, mas não resistiu a um câncer no pulmão.
Custódio deixa seis filhos e cinco netos. Ele foi um dos jornalistas mais respeitados do estado de Goiás, com uma trajetória de mais de 60 anos na profissão. Em 1957, fundou o jornal Cinco de Março, que antecedeu o Diário da Manhã, lançado em 1971.
Trajetória profissional
Batista Custódio nasceu em 1935, em Santa Cruz de Goiás. Começou a carreira no jornalismo em 1950, no jornal O Popular. Em 1957, fundou o jornal Cinco de Março, que se tornou um dos mais importantes veículos de comunicação de Goiás.
Em 1971, fundou o Diário da Manhã, que se consolidou como o jornal de maior circulação do estado. Custódio foi editorialista do Diário da Manhã por mais de 40 anos, e suas colunas eram conhecidas pelo seu rigor jornalístico.
Homenagens
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), decretou luto oficial de três dias pelo falecimento de Batista Custódio. “Foi um dos homens mais cultos que eu conheci. Foi uma referência no jornalismo brasileiro e respeitado nacionalmente pelo conteúdo e preparo intelectual de suas matérias”, disse Caiado.
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O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, também decretou luto oficial de três dias na Capital. “Foi um dos maiores jornalistas do nosso estado, e porque não dizer do nosso país”, disse Rogério.
Velório e enterro
O velório de Batista Custódio está previsto para acontecer no Cemitério Jardim das Palmeiras, a partir das 15h. O enterro será no cemitério Santana às 08h deste sábado (25/11).