O plenário da Câmara Municipal de Goiânia aprovou, em primeira votação, o projeto que leva o nome do ex-prefeito e ex-governador Iris Rezende Machado ao viaduto da Avenida Goiás Norte e a Avenida Perimetral. O projeto de autoria do vice-presidente da Câmara Municipal, Clécio Alves (Republicanos), foi aprovado por unanimidade entre os parlamentares e segue para a Comissão de Obras da Câmara, onde precisa ser aprovado para voltar ao Plenário da Casa para a votação em definitivo.
Mesmo em casa com Covid-19 e dengue, o autor da matéria tem ligado para vereadores da Casa e para os membros da Comissão para que o texto seja aprovado o mais breve possível e para que a inauguração da obra, prevista para a próxima terça-feira (31), já conte com o nome do ao ex-prefeito.
Segundo Clécio, para homenagear o amigo [Iris Rezende], que o considera como um professor e um dos principais político que Goiás ja teve, “se pudesse alterar o nome de Goiânia, faria”.
Antes da votação, o plenário arquivou um projeto do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) que nomeava o mesmo viaduto como “Viaduto Bispo Abigail Carlos de Almeida”. O pedido foi feito pelo próprio prefeito, que confirmou a homenagem a Iris Rezende durante entrevista coletiva. “Não temos nada que impeça que o novo viaduto receba um novo nome e que este projeto seja aprovado”, comentou.
Além de Clécio, a sessão, que foi rápida, contou com manifestações favoráveis dos vereadores Juarez Lopes (PDT), Izídio Alves (MDB) e Cabo Senna (Patriota), que se manifestaram durante a sessão. Senna, por sua vez, foi mais crítico e levantou a discussão sobre as várias tentativas de homenagens que têm sido feitas pelos parlamentares. Todas para Iris Rezende.
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O texto foi incluído um dia após a aprovação na Comissão de Constitutição, Justiça e Redação (CCJ). Na comissão, os parlamentares lembraram a manutenção do veto ao projeto que alterava o nome da Avenida Castelo Branco para Avenida Iris Rezende, que também foi apresentado por Clécio Alves, ex-emedebista, e contou com a assinatura de quase todos os parlamentares. Após pressão dos comerciantes da Região, o projeto no entanto foi vetado e o Plenário da Casa decidiu manter o veto. O evento foi o estopim para que Clécio deixasse a liderança do MDB na Câmara e, posteriormente, culminou na saída do vereador da sigla.
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