O Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) recebeu 11 integrantes da Comissão de Direito Médico e Sanitário e Defesa da Saúde da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Goiás (OAB/GO), na manhã desta segunda-feira (18). De acordo com os membros da comitiva, o objetivo da visita foi conferir o cotidiano da unidade de saúde, que é referência em casos de alta e média complexidade. Com base na situação verificada, a comissão produzirá um documento público com as conclusões da vistoria.
Os advogados chegaram ao Hugo e foram recebidos pelo diretor técnico, Ricardo Furtado, que esclareceu dúvidas relacionadas à suspensão temporária de 50 procedimentos cirúrgicos de segundo tempo, nos dias 6 e 7 de junho, e confirmou que os serviços de urgência e emergência atenderam à população de forma ininterrupta. “A OAB/GO é sempre bem-vinda ao Hugo, por ser uma forma direta de falar com a população do Estado, nosso público final. Temos a segurança de que a instituição emitirá um relatório condizente com a realidade do nosso hospital: comprometido com os pacientes e em pleno funcionamento”, relata Furtado.
Os integrantes visitaram todos os andares de internação, inclusive a Enfermaria Carceragem, Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), Emergência, ambulatórios para consultas de retorno e Hotelaria, acompanhados por colaboradoras do Núcleo de Qualidade do Hugo. “Viemos fazer uma vistoria, mas o que encontramos aqui foi um cenário satisfatório. Fomos muito bem recebidos pela diretoria e tivemos livre acesso ao hospital”, explica a presidente da comissão, Caroline Santos.
“Pudemos ver que as cirurgias de emergência nunca deixaram de ser feitas e aquelas suspensas temporariamente, sua maioria já foram realizadas e continuam sendo programadas normalmente. Além disso, a estrutura física do Hugo está completamente diferente daquela que existia, antes da administração da Organização Social. Isso foi um diferencial muito grande”, pontua a presidente.
Cláudio Attux, membro da comitiva, frisou que conheceu o Hugo no início desta década e encontrou outra realidade. “Daquela época para hoje, a situação está muito melhor. Minha análise particular é de que a situação está satisfatória. Observamos tudo muito limpo em todos os setores do hospital, a maioria dos leitos está ocupada – tanto em enfermarias quando em UTIs. Saio daqui satisfeito”, revela o advogado.