A demanda do transporte público coletivo segue alta na região metropolitana de Goiânia, com um aumento de 63% do esperado pela Redemob, de acordo com o diretor executivo do consórcio que faz a gestão do sistema do transporte coletivo de Goiânia e região metropolitana, Leomar Avelino.
Até às 19h desta segunda-feira (15), a estatística de embarque de passageiros da Rede Metropolitana do Transporte Coletivo (RMTC), que passou a disponibilizar em tempo real, o número de passageiros, registrou um aumento de cerca de 70 mil viagens, daquilo que era esperado para o período de lockdown.
Em entrevista ao Jornal Bandeirantes, da Rádio Bandeirantes (820), na manhã desta terça-feira (16), o diretor executivo da Redemob, Leomar Avelino, alegou que o fluxo, que deveria estar parecido com o mesmo período do ano passado, onde também ocorreu suspensão das atividades não essenciais, se encontra completamente diferente.
“No ano passado, no final de março, abril, nós tínhamos uma restrição bastante severa na nossa região, com isso nós andávamos aí pelas cidades, Goiânia, Aparecida e nos víamos poucos carros, no começo, poucas pessoas, e hoje esse cenário está muito diferente. Da mesma forma, no ano passado, nesta época também a demanda do transporte coletivo reduziu em 80%. Hoje, o que nós estamos vendo é completamente diferente. Nós estamos vendo Aparecida com um procedimento diferente em relação ao lockdown, uma gestão vamos chamar de lockdown intermitente por região, nós estamos vendo Goiânia com lockdown e estamos vendo os outros 16 municípios cada qual com uma regra ou outra, mas que não tem lockdown”, pontuou.
O fluxo de passageiros tem sido, no entanto, ainda maior no município de Aparecida de Goiânia. De acordo com o boletim, foi registrado, entre o horário de 06h e 07h da manhã, o aumento de 4.184 mil embarques para 6.511. Os dados são divulgados diariamente, pela companhia, nos horários de 10h e 19h.
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Leomar Avelino acredita que, com o cenário da pandemia pior, no momento, os números registrados no “boletim da demanda”, que permite um comparativo entre a demanda esperada e a demanda realizada, deveriam ser menores. “No mínimo, na verdade, no máximo, que deveria ter no transporte público hoje, era a mesma demanda que aconteceu no final de março e abril do ano passado”, ressaltou.
“Isso tem mostrado Aparecida muito acima do que ela tem de participação no mercado normalmente, tem mostrado Goiânia um pouquinho abaixo e tem mostrado o sistema integrado metropolitano Anhanguera, que é um conjunto de linhas que contemplam o Eixo Anhanguera todo, operado pela estatal Metrobus, e também as linhas semi-urbanas, integradas no Eixo Anhanguera”, explicou Avelino, com relação ao aumento da demanda.
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