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Cidades

Estelionatário se passa por gestor de banco e aplica golpe via Pix na prefeitura de Crixás

Na tarde da última terça-feira (25) os cofres da prefeitura de Crixás, região do Vale do São Patrício sofreram um desfalque de R$ 4 milhões por um estelionatário através do Pix, um modelo de transferência eletrônica que não foi adotado pela atual gestão que tem à frente o prefeito Carlos Seixo de Brito Junior (Cidadania). O caso já foi registrado na Polícia Civil e a gerência regional do Banco do Brasil já foi acionada.

De acordo com o advogado Tyrone Guimarães, um homem que se identificou como Fernando de Oliveira, se passando por gestor de suporte de rede do Banco do Brasil, ligou para o secretário de Finanças, Jovael Maciel da Luz, com informações detalhadas sobre a conta da prefeitura e sobre as senhas cadastradas junto à agência. “Era uma pessoa bem articulada, que induziu o secretário a fazer alterações nas chaves”, destca o advogado.

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 Foram 12 transferências para três pessoas que totalizaram R$ 4,6 milhões. “É o que conseguimos apurar até agora porque as contas estão bloqueadas para a prefeitura. Já sabemos os nomes dessas pessoas, mas não as contas e os CPFs”, relatou o advogado.

O advogado explica que a Secretaria de Finanças de Crixás nunca utilizou PIX como meio de pagamento. Segundo Tyrone Guimarães, para convencer o secretário, o estelionatário citou dados que somente servidores específicos teriam acesso e também a gerente de suporte de redes do BB, que fica baseada em Ceres, a cerca de 90 km de distância. 

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“Fomos vítimas de estelionatários. A nossa preocupação é que outras prefeituras não caiam nesse golpe, cada vez mais frequente envolvido o PIX”, afirmou o advogado.

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Ainda de acordo com o advogado, foi encaminhado um ofício ao banco, pedindo informações detalhadas do ocorrido, o que deve ser anexado a denúncia. “O que é estranho é que normalmente é exigida pré-autorização para transferências de quantias tão altas, pedem 24 horas para limites maiores. Não é tão simples assim essa movimentação, ainda mais envolvendo um órgão público”, diz Tyrone Guimarães. De acordo com ele, somente em uma transação foram transferidos por PIX mais de R$ 500 mil.

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Leonardo Calazenço

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