Cidades • atualizado em 25/04/2022 às 19:50

Goiás tem dois casos confirmados de zika vírus em grávidas

(Foto: Divulgação)
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Dois casos de zika vírus em gestantes foram confirmados em Goiás pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO). De acordo com a pasta, os casos foram registrados em Vicentinópolis e Inhumas.

O parto da mulher de Vicentinópolis já foi feito e a o bebê vai passar por avaliação do comitê de investigação de microcefalia, para que haja um diagnóstico da criança. Já o mãe de Inhumas, está sendo monitorada.

Em todo estdo, a secretaria de Saúde já confirmou 11 casos de infecção por zika vírus , transmitido pelo mosquito mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue e da Chikungunya.

De acordo com Flúvia Amorim, Superintendente de Vigilância em Saúde da SES, o vírus está ativo e circulando, o que demanda cuidados dos moradores.

Ainda segundoFlúvia Amorim, não houve registros de grávidas infectadas pelo zika vírus em 2021. A doença pode causar sequelas graves nos bebês, como a microcefalia, uma malformação congênita em que a cabeça dos recém-nascidos é menor do que o esperado.

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A superintendete explicou que a possibilidade de a criança desenvolver microcefalia é maior se a mãe for infectada no primeiro trimestre da gravidez.

“As gestantes precisam tomar cuidado, usarem repelentes, se possível. No ano passado não tivemos nenhuma gestante infectada. Mas com o vírus ativo e circulando, os casos podem aumentar”, ressaltou Flúvia Amorim.

Casos de dengue em Goiás

A Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), instituiu o Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (COE) de Arboviroses. A unidade coordena as ações de vigilância em saúde e assistência, com o objetivo de compartilhar informações e definir estratégias para apoiar o monitoramento e o enfrentamento das arboviroses, que são as doenças transmitidas pela fêmea adulta do mosquito Aedes aegypti, como dengue e chikungunya.

O coordenador estadual de dengue, zika e chikungunya da SES-GO, Murilo do Carmo, destaca que o COE envolve membros da alta gestão dos poderes públicos e de entidades de classe. “São as pessoas que podem nos ajudar a tomar as decisões de forma mais ágil, a fim de obtermos  resultados com rapidez”, afirma.

A instância permitirá a tomada de decisões para que os serviços de saúde, vigilância e assistência médica possam monitorar, agir e definir ações contra o aumento dos casos de dengue e chikungunya em Goiás. “Vamos mobilizar e unir esforços dos poderes estaduais e municipais para ações de enfrentamento ao mosquito, pois sabemos que eliminar o inseto é a melhor forma de combater as doenças que ele transmite”, avalia.

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