Com várias obras em execução na cidade, a Prefeitura de Goiânia segue com entregas atrasadas. O motivo, de acordo com o chefe do Executivo municipal, Rogério Cruz (Republicanos), se dá em razão da burocracia existente no processo licitatório para a efetivação dos serviços.
De acordo com o prefeito, o tempo para distrato de contratos, por exemplo, é de cerca de oito meses a um ano. Muitas vezes, segundo Cruz, uma empresa assume uma obra e, por não ter condições de prosseguir, acaba a abandonando. ”Hoje você licita uma obra e a empresa que vence, às vezes, não tem condição de fazer aquela obra”, enfatizou o gestor.
“Ela depende dos cofres públicos, enquanto existem outras empresas que já têm o dinheiro para investir e depois a prefeitura devolve para ela. E acontece muito, a empresa assume a obra e depois, por não ter condições, vem cobrar a prefeitura fora do contrato, a prefeitura ver que não vai dar para negociar e a empresa acaba abandonando a obra”, elucidou o prefeito.
Com relação às obras deixadas pela gestão anterior, Cruz afirma tratar-se de pontos importantes para a capital, nos quais o ex-prefeito, Iris Rezende, não teve tempo suficiente para conclusão. ”Obras é programa de governo, é essencial para a cidade. Eu acredito muito que todo governo que começa uma obra, ele não iniciou apenas por interesse, ele iniciou porque havia um projeto e porque há uma necessidade”, frisou.
Diante da afirmativa, o chefe do Executivo destacou os serviços entregues pela atual gestão: “Concluímos como Viaduto da Moda, o Complexo Jamel Cecílio, o Viaduto da Enel, estamos concluindo também agora até o final do ano a Praça do Trabalhador, concluímos também o Terminal Isidória e a entrega do Viaduto Iris Rezende Machado, que faz parte do BRT”.
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O prefeito salienta que várias outras obras são retomadas com dificuldade, pelo fato de não haver distrato com algumas empresas, enquanto com outras houve recuperação de contrato para que as obras fossem continuadas. Além disso, garante que a partir de 2023 serão realizadas outras pela capital, voltadas à infraestrutura, mobilidade, saúde e educação.
”Neste terceiro ano de gestão, em 2023 e 2024, teremos grandes oportunidades de mostrar às pessoas para quê e por quem estamos aqui. Serão projetos interessantes para a população goianiense”, assegurou o gestor.
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