Um médico que pertence a uma tradicional família da Cidade de Goiás divulgou, em suas redes sociais, um vídeo onde submete seu funcionário, um homem negro, a condições análogas à escravidão.
Na publicação, o funcionário aparece acorrentado por mãos, pés e com uma argola de aço no pescoço. Em determinado momento o médico diz: ”’Falei para estudar, mas não quer, vai ficar na minha senzala’’.
Em outro trecho do vídeo, o médico comenta: ‘’tenta fugir, pode ir embora’’, logo dispara risos tanto do médico quanto do homem negro que aparece na publicação.
Informações é que a filmagem teria sido feita em um colégio da zona rural localizado no município de Cidade de Goiás.
De acordo com o delegado da Cidade de Goiás, Gustavo Cabral, policiais civis buscam pelo suposto funcionário para ouvi-lo e entender se houve crime de racismo ou apologia à escravidão. Ainda de acordo com o delegado, a investigação irá determinar como conduzir o inquérito e para isso é necessário saber o que de fato aconteceu.
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Ainda de acordo com o delegado, o médico já respondeu por desacato contra um servidor da saúde em um hospital da cidade. A cena causou revolta e indignação em toda população vilaboense que, já tem sua história marcada pela escravidão.
Há informações de que o médico já foi servidor público da prefeitura da Cidade de Goiás. Nossa reportagem procurou a Secretaria Municipal de Saúde do município para saber sobre a conduta profissional do mesmo, e de acordo com o secretário, o médico passou pela prefeitura em uma outra gestão e que no momento não teria informações à respeito. O espaço fica aberto caso a prefeitura queira se manifestar.
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