Desde o dia 1º de junho, a Santa Casa de Misericórdia de Goiânia suspendeu, por conta da uma redução do Ministério da Saúde, as cirurgias de marca-passo. Até o momento não há previsão de retorno dos procedimentos na unidade de Saúde. Segundo o superintendente Cláudio Tavares, o motivo foi por conta de uma redução no repasse de 64% no valor pago pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por parte do Ministério da Saúde.
De acordo com o superintendente, em um equipamento a redução foi de 64% e em outro aparelho, para o mesmo procedimento cirúrgico, a redução foi em torno de 46%. ”A partir de junho houve essa redução, e o fornecedor que recebe o teto na hora do processamento,ele alegou que não tem condições do fornecimento com essa redução”, explica Cláudio Tavares a rádio Bandeirantes Goiânia na manhã desta sexta-feira (17).
Segundo Cláudio, o equipamento não é simples, e por conta da tecnologia que é o marca-passo, estes fornecedores não são encontrados no Brasil. ”A gente tem poucos fornecedores no mercado do país”, frisa o superintendente.
Tavares destaca que não é somente a Santa Casa de Goiânia que passa por essa situação. O superintendente lembra que essa redução não atingiu somente a unidade de Goiânia, e sim a maioria dos hospitais que tem como rotina fazer o implante de marca-passo.
Com essa alteração, a tabela de planos de saúde não foi afetada, somente do SUS, segundo Cláudio. O superintendente explica que um aparelho de marca-passo que custava R$ 15 mil na tabela anterior, com a nova tabela houve redução para R$ 8 mil, já outro aparelho que custava em torno de R$ 50 mil, a redução foi maior e ficou R$ 18 mil.
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Cláudio explica ainda que no momento a procura é por outro tipo de fornecedor que se adeque a estes novos repasses.
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