Cidades • atualizado em 24/06/2022 às 18:53

Pastor Gilmar Santos diz que prisão foi ilegal e “existe uma luta incansável para enfraquecer o governo”


O pastor Gilmar Santos, um dos alvos da operação “Acesso Pago” da Polícia Federal, que apura desvios de verba no Ministério da Educação, usou suas redes sociais na noite desta quinta-feira (23) e fez um breve desabafo.

Na “Carta ao Povo de Deus”, pastor Gilmar disse que é inocente e que prisão foi ilegal.

“Irmãos, não há julgamento ou veredicto sob o meu nome, o que mostra a ilegalidade desta prisão, sem lastro na legislação brasileira, reconhecidamente inconstitucional”, diz trecho da carta.

O pastor começou a ser investigado após ser citado em áudio pelo ex- ministro da Educação Milton Ribeiro, que também foi solto após decisão judicial.

Os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura são investigados por atuar informalmente junto a prefeitos para a liberação de recursos do Ministério da Educação. Além deles, também foram presos o ex-ministro, o ex-assessor da Prefeitura de Goiânia Helder Barbosa e o ex-gerente de projetos da Secretaria Executiva do Ministério da Educação (MEC), Luciano Musse.

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Em outro trecho da carta, pastor Gilmar disse que o país está tomado pelo ódio e a fome ao poder. “ Nosso país está tomado pelo ódio e a fome ao poder, com interesses políticos manipulando a verdade e a transparência dos fatos. Como sabemos, existe uma luta incansável para enfraquecer o governo eleito”, completa.

O nome de Gilmar foi citado por Milton Ribeiro em áudios divulgados em março. Nas gravações, o ex-chefe do MEC indica que a prioridade de repasse de verbas seria ditada por dois pastores, a pedido do presidente Jair Bolsonaro.

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