Durante entrevista coletiva concedida na manhã desta quinta-feira (25), o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, afirmou que o comércio deve ser reaberto na próxima segunda-feira (29), com medidas de restrições, de acordo com orientações do novo decreto que será elaborado pelo município, para evitar a disseminação da Covid-19.
Para isso, a Prefeitura se reúne nesta tarde com representantes de entidades empresariais, como a Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio), Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg), além da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Goiás (Abrasel-GO) e a Associação Empresarial da Região da 44, dentre outros.
Com as atividades não essenciais suspensas desde o primeiro dia do mês de março, a edição do último decreto em vigor já previa a reabertura do comércio para a próxima semana, no sistema de rodízio de 14 dias. “Tivemos em Goiânia decretos de sete dias, depois mais sete dias e o último de 14 dias, válido até domingo. Então a partir de segunda-feira, o decreto de Goiânia é para abertura com restrições”, afirmou Rogério Cruz.
Deste modo, para que não haja novos endurecimentos de medidas, haverá a sugestão de escalonamento de horários para abertura e fechamento das atividades na capital, conforme explicou o representante da Associação Brasileira de Shoppings Centers (Abrasce) em Goiás, Fernando Maia, em entrevista ao Jornal Bandeirantes, da Rádio Bandeirantes (820).
“Nós mesmos estamos propondo um escalonamento das atividades para que não haja, principalmente no transporte público uma aglomeração. Exemplificando, o comércio convencional abriria de 9h às 16h, o comércio de shoppings abriria das 12h às 20h e assim por diante. Com isso, nós não estaríamos operando nos momentos de pico do transporte coletivo e estaríamos dando, mais uma vez, a nossa colaboração”, explicou.
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Durante as semanas de restrições, a rede pública de saúde se manteve com alta taxa de ocupação de leitos em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), destinados a pacientes com Covid-19. Acima de 90% durante a suspensão das atividades não essências, a taxa de ocupação atual no município é de 99% nas UTIs e 98% nas enfermarias.
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