Projeto Cidade Segura • atualizado em 15/10/2025 às 16:42

Retirada de fios soltos em Goiânia terá início no próximo dia 23

A estimativa é que existam cerca de 75 mil linhas de telefone fixos fora de operação ainda presas nos postes da cidade
Foto: Yasmine de Paiva
Foto: Yasmine de Paiva

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Agência de Regulação de Goiânia (AR), realizou nesta quarta-feira (15/10) a primeira reunião técnica do projeto Cidade Segura, que definiu o início dos trabalhos voltados para o reordenamento da infraestrutura aérea da capital, com retirada de fios soltos, baixos ou irregulares em postes de energia e telecomunicações. O encontro reuniu representantes do Ministério Público de Goiás (MP-GO), Equatorial Energia e Associação das Empresas Prestadoras de Serviço de Telecomunicação e Internet do Centro-Oeste (Aspres).

O início oficial dos trabalhos está previsto para o dia 23 de outubro, às 7h, nas avenidas 85 e 24 de Outubro, como parte da celebração do aniversário de 92 anos de Goiânia. O projeto terá 90 dias de atuação emergencial em pontos críticos identificados em toda a cidade. A primeira etapa visa resolver situações de risco imediato, especialmente em locais com fios caídos, baixos ou acumulados, que comprometem a segurança de pedestres, motoristas e ciclistas. A estimativa é que existam cerca de 75 mil linhas de telefone fixos fora de operação ainda presas nos postes da cidade.

De acordo com o presidente da Agência de Regulação de Goiânia, Hudson Novais, a prioridade é o atendimento emergencial em diferentes pontos da capital. “Inicialmente, nós vamos trabalhar com um sistema emergencial, onde temos fios caídos, fios baixos, trazendo insegurança aos munícipes e atrapalhando a mobilidade na cidade. Então, nesse momento, nós não vamos atuar em um bairro como um todo. Nós vamos entrar nos problemas que a população está pedindo socorro. Esses 90 primeiros dias serão para resolver os problemas mais graves e acentuados na nossa cidade”, afirmou.

Hudson destacou ainda que o trabalho da Prefeitura é de intermediação e coordenação com as empresas responsáveis, garantindo também destinação ambientalmente correta dos materiais retirados “Nós estamos fazendo essa intermediação juntamente com o Ministério Público. E o resultado disso, serão os fios retirados, e tem que ter a destinação correta. Nós não podemos jogar esse material no aterro. Então, nós vamos dar a destinação ambientalmente correta”, frisou

O presidente da Aspres, Romenig Antônio de Lima, destacou que a ação representa um avanço para o setor e que os provedores estão mobilizados para colaborar imediatamente. Ele acrescentou que mais de 200 provedores atuam em Goiânia, e muitos já iniciaram ações preventivas. “Vários provedores já se manifestaram, e vamos começar imediatamente os trabalhos. Todo cabo que estiver solto, cortado ou caído no chão será retirado. Vamos atuar de forma emergencial nas principais avenidas indicadas pela Prefeitura e, paralelamente, os provedores já vão fazer limpeza nos locais onde estão instalando novos serviços”, destacou.

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Denúncias

Durante a reunião, foi anunciada a criação de um aplicativo com geolocalização para que a população possa registrar denúncias de cabos irregulares diretamente do celular. O sistema permitirá enviar fotos e a localização exata do problema, facilitando o trabalho das equipes de fiscalização.

Enquanto o aplicativo não é lançado, a Agência de Regulação de Goiânia (AR) mantém o canal de denúncias exclusivo por mensagem, no número (62) 3524-1075, onde o cidadão pode informar casos de fios soltos, baixos ou inativos. O atendimento é feito exclusivamente por mensagens e o denunciante deve enviar foto do local e endereço completo da ocorrência.


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