Em Goiás, 1 milhão de pessoas com esquema vacinal completo contra a Covid-19 até a última terça-feira (3), apenas 1.098 pessoas morreram pela doença, ou seja, 0,1%. Em todo estado, 3,2 mil pessoas precisaram ser hospitalizadas após o diagnóstico, (0,3%) e 47,9 mil pessoas apresentaram sintomas leves, (4,5%), conforme mostra reportagem do jornal O Popular.
Ismael Alexandrino, secretário de Saúde de Goiás e titular da pasta, diz que estes dados mostram o êxito dos imunizantes. ”Isso mostra que todas as vacinas disponíveis com mais de 60% de eficácia com a aplicação das duas doses protegem e são seguras. Não deixem de se vacinar. Esta é uma estratégia de proteção individual, mas também coletiva, pois quanto mais temos pessoas vacinadas, o risco para quem não se vacinou diminui”, afirma o titular da pasta.
Em todo estado, atualmente, 95% de pessoas acima de 70 anos já estão com o esquema vacinal completo e 84% com idade entre 60 e 69 anos também já estão totalmente protegidos.
Sobre a primeira dose, a cobertura vacinal também é maior entre os idosos e tem caído gradativamente com o esquema de redução de faixas etárias. Em população entre 30 e 39 anos, 60% das mulheres e 51% dos homens se vacinaram. Ainda de acordo com O Popular, a maioria das pessoas que precisou de internação e que veio a óbito, tinha alguma comorbidade ou era idoso com organismo fragilizado, como explica Ismael Alexandrino, ”não é nem a questão da Covid-19 em si. Se fosse, por exemplo, uma pneumonia comunitária, estas pessoas também estariam mais frágeis”, explica.
Segunda dose
Ismael Alexandrino aponta que os dados também reforçam a necessidade da população completar o esquema vacinal. ”Atualmente, temos 214 mil pessoas com a segunda dose em atraso. Elas não estão totalmente protegidas e também estão colocando a vida de outras pessoas em risco’, explica.
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O secretário ainda orienta os municípios que deixem guardados as vacinas das pessoas que estão com a segunda dose em atraso. ” Estamos tendo responsabilidade com estas pessoas. Entretanto, pedimos que elas tenham empatia. Não tomar a segunda dose e deixar ela parada é um desrespeito com quem quer e ainda não pode se vacinar”, destaca Ismael.
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