Cidades • atualizado em 19/03/2021 às 21:00

Testagem ajuda a quebrar cadeia de transmissão da Covid-19 que, em Goiânia, tem taxa de contaminação em 1,5

Foto: Ênio Medeiros
Foto: Ênio Medeiros

A testagem ampliada de identificação da Covid-19, realizada frequentemente pela Prefeitura de Goiânia, tem como objetivo quebrar a cadeia de transmissão do vírus, que tem, atualmente, uma taxa de contaminação em 1,5, o que significa que cada contaminado transmite a doença para outras cindo pessoas, na capital.

Em entrevista ao Jornal Bandeirantes, da Rádio Bandeirantes, na manhã desta sexta-feira (19) a diretora da Vigilância Epidemiológica da Prefeitura de Goiânia, Grécia Carolina Pessoni, afirmou que neste momento, todos as medidas devem ser tomadas na tentativa de evitar ao máximo o contágio e, por este motivo, a Prefeitura de Goiânia vem realizando com frequência a testagem ampliada, via agendamento por meio do site da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

“A gente espera que procurem a testagem aquelas pessoas que tiveram contato com casos positivos, sejam esse contato dentro do domicilio ou no local de trabalho, aquele contato próximo”, disse. “Essa testagem é destinada a pessoas sem sintomas, mas que tiveram contato com casos positivos, de preferência entre 3 e 7 dias depois do contato. Então é uma testagem, para identificar principalmente pessoas assintomáticas, mas que estão positivas e podem estar trabalhando e circulando e assim transmitindo, então, a doença”, completou.

A Prefeitura de Goiânia realiza, nesta sexta-feira, a testagem ampliada de antígeno em seis escolas espalhadas pela capital, na modalidade pedestre. No entanto, a testagem nas unidades de saúde é contínua, por 24 horas, nas unidades de urgência e emergência, além das unidades básicas de saúde, de segunda a sexta-feira.

“Em média nós estamos realizando cerca de 6 a 7 mil testes por semana, sendo 3 mil nessa testagem ampliada e os outros 3 a 4 mil na testagem nas unidades de saúde”, afirmou a diretora da Vigilância Epidemiológica. Cerca de 50 a 60% dos testes realizados nas unidades de saúde, são positivos, de acordo com Pessoni. Na testagem ampliada, este número é menor, mas vem crescendo nos últimos meses.

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“Da testagem ampliada, é um pouco menor, mas também muito significativo. Porque a gente tem visto esse percentual aumentar ao longo do tempo. No ano passado, quando a gente começou esse tipo de testagem, ali por volta de agosto até setembro, nós tínhamos uma positividade alta para esse tipo de testagem, de 15%. Após o mês de setembro, outubro, até dezembro, nós chegamos a ter 4% só de positividade. E agora a gente já tá com 13%. Ou seja, realmente a gente tá num período de maior transmissibilidade e de maior gravidade dos casos”, alertou.

A diretora da Vigilância Epidemiológica afirma, ainda, que a testagem ampliada, realizada pela Prefeitura de Goiânia, tem o poder de quebrar a cadeia de transmissão pelo fato de que, ao ter conhecimento da contaminação, esta pessoa pode se isolar de forma imediata, das demais pessoas com que convive. ”Quando ela dá positivo, ela recebe um atestado e deixa de trabalhar, para evitar a transmissão ali para seus colegas de trabalho e também recebe recomendações sobre evitar a transmissão dentro do seu próprio domicílio”, explicou.


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