O vereador Marlon dos Santos Teixeira (Cidadania), usou a tribuna da Câmara Municipal nesta quinta-feira (18), para apresentar uma emenda ao Projeto de Lei de número 10.555, de 2020, que dispõe sobra a obrigatoriedade de uso de máscaras em estabelecimentos públicos, com a proposta de que seja vedada ou regulamentada a utilização de máscaras de acrílico, conhecidas como Face Shields.
O vereador afirmou que a máscara, que vem se popularizando cada vez mais, não tem garantia de proteção respiratória, contra gotículas e prevenção à Covid-19. “Essas máscaras são totalmente abertas e usadas como recurso por pessoas que não querem usar máscaras”, pontuou.
Marlon alegou, entretanto, que a Face Shield se trata, na verdade, de um “protetor de rosto completo facial sem filtros, que fornece proteção apenas para os olhos e não deve ser considerado como equivalente ás máscaras” e afirma que pode vir a ser utilizada de forma complementar. “Você pode continuar usando aquela mascara transparente, vamos utilizar esse nome popular, de acrílico ou de plástico, mas você tem que usar a máscara de tecido por baixo”, ressaltou.
A vereadora Gabriela Rodart (DC) é um exemplo de usuários da máscara em questão. Um dia após a portaria da Câmara Municipal de Goiânia publicar portaria com a obrigatoriedade do uso de máscaras nas dependências da Casa, a democrata participou da sessão plenária da última quarta-feira (17) utilizando apenas a face shield.
Ao fim do discurso, o vereador Marlon citou, ainda, o ex-governador Maguito Vilela, que também fazia uso da máscara de acrílico, especialmente durante o período de campanha eleitoral, em outubro de 2020 e faleceu em decorrência do coronavírus. “Talvez ele tenha sido uma vítima que, às vezes, confiou no potencial dessa máscara e veio a falecer”, completou.
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