Em entrevista ao Diário de Goiás, o reitor eleito da Universidade Federal de Goiás (UFG), Edward Madureira, revela que já busca recursos para tentar ultrapassar a crise financeira vivida pela instituição. Orlando Amaral, na reitoria da instituição, já revelou que o corte no orçamento de 2017 compromete o pagamento das contas básicas a partir de setembro deste ano.
“Uma das prioridades é garantir o financiamento adequado. Esse será o desafio dos quatro anos de gestão, como conseguir ao final do ano com a universidade funcionando em sua plenitude e as contas em dia. Mas temos muitos desafios. A Universidade cresceu muito e precisamos de uma reestruturação interna, e essa reestruturação está sendo pensada. Estamos propondo a criação de uma pró-reitoria de Gestão de Pessoas, onde a gente vai lidar com nossa maior força. A Universidade tem 2,5 mil professores, são 2,5 doutores. Em uma conta simples, eu diria que metade dos doutores de Goiás estão dentro da UFG. A gente tem que colocar esse potencial a serviço da sociedade. Então, nossa prioridade também é dialogar permanentemente com a sociedade. Daí virão muitas soluções. Mas para isso precisamos de serviços internos. Então, uma pró-reitoria de Gestão de Pessoas, a questão da tomada de decisão a partir do planejamento, a área de tecnologia de formação e comunicação precisa ser fortalecida. Então, tem algumas estratégias que a gente deve priorizar, e eu vou usar este segundo semestre para dialogar. Agora, a Universidade é uma só, não tem disputa mais, não tem quatro chapas, é só uma gestão que vou assumir. Queremos chegar com o plano de gestão em janeiro que reflita a demanda e a expectativa da comunidade”, contou o reitor eleito.
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