Coluna Alta • atualizado em 06/12/2017 às 12:35

ACIEG fez pesquisa para testar candidato empresário

Euclides Barbo (à direita) em entrevista ao Diário de Goiás, em 2017)
Euclides Barbo (à direita) em entrevista ao Diário de Goiás, em 2017)

A diretoria da Associação Comercial e Industrial de Goiás(ACIEG) encomendou a pesquisa Serpes para governador de Goiás e senador para testar o nome do empresário Otávio Lage Filho e posicionar o nome que é defendido pela entidades. Em entrevista ao Diário de Goiás, o presidente da entidade, Euclides Barbo Siqueira, avaliou o resultado apresentado.


Altair Tavares: Qual análise o senhor faz dos resultados da pesquisa?

Euclides Barbo: Olha, os resultados, agora, estão muito antes do período eleitoral. Ela foi feita exatamente para dar um norte às pessoas que podem ser protagonistas no futuro, para sabemos quem procurar, se estão nascendo novos nomes ou não. Foram colocados outros nomes como o Otavinho (Otávio Lage Filho), presidente da Adial, para saber se a sociedade esta querendo a mudança. E, colocou que, pela visão dos números, não existe um querer mudar. Estão querendo mudar às vezes somente as posições dos mandatários, mas as pessoas na politica são as mesmas.

Altair Tavares: Por que a Acieg resolveu contratar a pesquisa, neste momento?

Euclides Barbo: Resolvemos contratar a pesquisa para ter noção se haverá, se a população em si, aceita novos nomes na disputa. Foi por isso que ela foi solicitada e colocados nomes diferentes que estão no jogo.

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Altair Tavares: Vai ser uma rotina as pesquisas?

Euclides Barbo: Agora, a associação não vai ser furtar de participar do processo eletivo. Por muito tempo ela não quis participar por alguns medos. Eu não vou poder isso, não vou poder bater naquilo, agora nós não vamos nos furtar de participar do processo, não. Eu quero, além de fazer novas pesquisas, nós vamos participar do jogo diretamente. Escutar as propostas de todos os candidatos a governador e de todos os candidatos a senador também.

Altair Tavares: Como o senhor analisa a candidatura apoiada pelo governo do Estado (José Eliton)?

Euclides Barbo: O que mais me deixa preocupado é o governo do Estado colocar no colo do candidato dele algumas responsabilidades, por exemplo: as mudanças de imposto do ICMS. Ele (Marconi Perillo) viaja e coloca para ele (José Eliton) para assinar. São coisas que eu não entendo desse jogo politico que esta sendo colocado por aí. A gente tem que aprofundar mais para não dar uma resposta muito simplista de um processo que é muito importante.

Altair Tavares O senhor analisa que houve um desgaste ao ter assinado a medida (Redução dos benefícios fiscais)?

Euclides Barbo: Com certeza. Eu acho que houve um desgaste e esse desgaste vem continuamente. O jogo politico é muito maior do que o que eu possa estar querendo colocar em poucas palavras. A gente primeiro tem que fazer uma análise desses numeros.  Eu estou sabendo deles a 10 dias. Então, a gente tem que sentar, discutir muito sobre esses números, quais são as posições dos eleitores pra que possamos falar o que o eleitor quer. Nessa visão simplista dos números eu vi que os eleitores não querem nomes novos. Eles não estão querendo mudar. Por exemplo, para vereador existia uma vontade de mudança e mudou quase 50% dos vereadores. Isso deve ocorrer também para deputados estaduais e federais. Mas, para governador eles não estão pensando em mudança, eles querem nomes conhecidos.

 


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