Está garantido um pacto de segundo turno entre os candidatos a governador Ronaldo Caiado (DEM) e Daniel Vilela (MDB) e a negociação deve interferir no modo como eles vão conduzir suas campanhas. Principalmente, num tratamento amistoso, conseguido numa negociação feita pelo prefeito de Goiânia, Iris Rezende.
Em entrevista coletiva, na sede da prefeitura da capital, nesta quinta, 6, Iris revelou o que foi acordo que vai muito além do bom relacionamento.
Segundo ele, foi obra de sua iniciativa a realização de um pacto de segundo turno e a “palavra” foi garantida pelos dois candidatos da oposição.
Disse Iris, em entrevita ao repórter Samuel Straioto do Diário de Goiás:
– Conseguí deles um pacto: se porventura houver segundo turno, que aquele que perdeu apoie que foi para o segundo turno. Eu conseguí, ambos deram a palavra.
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A afirmação do prefeito indica, então, que as críticas de Daniel Vilela sobre o fato de que Caiado (E boa parte de seu grupo) estava alojado até a bem pouco tempo nas hostes marconistas palacianas não aparecerão mais no discurso dele.
Recentemente, partiu de Maguito Vilela – que não participou do tal pacto, diretamente – a comparação entre a proximidade palaciana e a condição política do presidente do DEM e de alguns prefeitos dissidente.
Enquanto Iris – ao lado de Daniel – falava de pacto de segundo turno – no Castro’s Hotel, Caiado recebia a filiação de um marconista de carteirinha – pelo menos até hoje – do senador e empresário Wilder Moraes. Junto com ele, Iso Moreira e Álvaro Guimarães seguiram o mesmo caminho.
Lá, os dissidentes, Adib Elias (Prefeito de Catalão) e José Nelto falavam de Daniel Vilela. “O lugar dele é aquí”. Caiado, como em outros encontros, ignorou o pré-candidato do MDB.
De volta à sede da prefeitura de Goiânia, a primeira dama Iris Araújo orientava para outra direção. “Eu penso que a oposição tem que se unir, até o ultimo momento eu lutarei para a união da oposição”, disse ela, deixando claro que a candidatura do MDB nào atende a seu interesse.
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