O povo paga a conta e continua assim. Quando o preço do óleo diesel pressionava o custo da passagem, as empresas do transporte coletivo insinuaram que queriam um reajuste para R$4,30. No entanto, agora que o subsídio de R$ 0,46 chegou ao produto, elas não cogitam de reduzir a tarifa dos ônibus de Goiânia e Região Metropolitana.
Segundo o Diário de Goiás, a “assessoria de imprensa da RedeMob informou por telefone que a divulgação sobre um possível aumento em maio devido à paralisação dos caminhoneiros era apenas uma possibilidade diante do cenário que ocorria no momento”.
Já a assessoria de imprensa da Companhia Metropolitana do Transporte Coletivo (CMTC) foi direta: “O presidente (Fernando Meirelles) não dá entrevista”. E completou ao afirmar que a tarifa “não será revista e que a CMTC não foi questionada quanto a isso”.
Ao Diário de Goiás, a “assessoria ressaltou que o valor do óleo diesel é um dos elementos que integram o cálculo da tarifa dos ônibus, que considera diversos fatores como manutenção dos veículos e reajuste do salário dos funcionários”.
Em resumo: Os empresários não querem; A CMTC não discute e nem analisa; A CDTC ignora a possibilidade de redução da tarifa. O usuário do transporte coletivo de Goiânia paga uma das mais altas passagens do transporte coletivo do Brasil.
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Enquanto isso, no discurso político, um requerimento do vereador de Goiânia, vereador Alysson Lima (PRB), pedia a redução da passagem.
“É uma oportunidade de as empresas mostrarem que existe alguma preocupação social. É sabido que o valor final da passagem do transporte público deve ser suficiente para seu funcionamento e que o gasto com combustível é de cerca de 25% de todos os custos das empresas de ônibus, o que gera um impacto oneroso à população”, afirmou o vereador ao Diário de Goiás.
A passagem de ônibus de Goiânia é avaliada tecnicamente pela CMTC e autorizada pela CDTC, Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo.
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