“Está acontecendo o que ninguém esperava: um dia a gente ter saudade da Celg”. Com essas palavras duras o presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio-GO), Marcelo Baiocchi, cobrou da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na manhã de hoje um melhor atendimento por parte da Enel para os goianos. A reunião aconteceu na sede da Federação das Indústrias, com representantes do Fórum Empresarial de Goiás.
Ele lembrou principalmente as dificuldades dos pequenos e médios comerciantes do interior e da periferia da capital que, segundo afirmou, ficam até dois dias sem eletricidade. “Esses pequenos empresários perdem mercadorias e negócios, sendo que os grandes ainda conseguem comprar gerador, o que sempre é um gasto a mais”.
Marcelo ainda criticou a exigência da Enel de fazer o comerciário pagar pela extensão de rede elétrica e por direcionar algumas ligações de energia para uma empresa do mesmo grupo da concessionária. “Precisamos de profissionalismo, agilidade e segurança jurídica “, resumiu.
Os diretores da Aneel admitiram que o serviço está aquém da necessidade da população e afirmou tomar medidas de curto prazo para minorar os problemas. Também admitiram um crescente número de reclamações e um plano emergencial de obras.
Investimentos
A ENEL Distribuição informou que já investiu mais de R$1,5 bilhão em 2017 e 2018 nas melhorias do atendimento e na rede de distribuição. A empresa foi chamada pela Agência Nacional de Enérgia Elétrica para apresentar um plano de emergência para atendimento à demanda represada e que estaria atrasando projetos de desenvolvimento em Goiás.
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