“Eu preciso disso. Eu quero viver”, implorou a cabeleireira Lucelma Cleide dos Santos, moradora do Bairro Goiá, em Goiânia, à prefeitura de Goiânia e sua secretaria de saúde. Ele é uma das vítimas do novo sistema de gerenciamento da área implantado pela prefeitura da capital, no governo de Iris Rezende, segundo relato da reportagem da TV Serra Dourada.
Ela está na fila do sofrimento, do descaso e do desrespeito com o direito à saúde garantido na Constituição. Como outros pacientes que têm relatado casos semelhantes, a contenção das despesas está deixando cidadãos à beira da morte.
A cabeleireira conseguiu uma decisão judicial em 11 de janeiro na qual o judiciário determina a saúde da prefeitura de Goiânia que autorize o procedimento cirúrgico dela em 48 horas. Até 18 de janeiro, a decisão não foi cumprida.
A paciente tem a necessidade de substituir um dreno por causa do entupimento identificado em outubro de 2017. Ele foi instalado por causa de um câncer nas vias biliares e a troca é necessária para a continuidade ao seu tratamento que já foi iniciato no Hospital Araújo Jorge. Ela já foi submetida a 6 outras cirurgias.
Veja a reportagem:
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À TV Serra Dourada, a assessoria de imprensa da secretaria de saúde de Goiânia informou que a paciente estava cadastrada para realização de cirurgia eletiva e que o procedimento não tem prazo para ser realizado.
Hoje, Lucelma diz: “Eu quero viver”. Amanhã, poderá ser tarde demais.
Novo sistema
Mais de uma vez, o prefeito de Goiânia, Iris Rezende, afirmou que o controle do SUS, na capital, era objeto de ações ques estariam provocando desvios de recursos do sistema. A secretaria de saúde, Fátima Mrué, afirmou que o Hospital Araújo Jorge ainda não tinha, até a quinta, 18, a liberação de “check-in’s” dentro da unidade por caulpa da administração da unidade.