A popularidade do presidente Jair Bolsonaro cresceu e o percentual de brasileiros que considera seu governo ótimo ou bom chegou a 40%, em setembro. Segundo a pesquisa CNI-Ibope, divulgada nesta quinta-feira (24) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a taxa reverte tendência de queda que se observava até dezembro de 2019, última edição do levantamento. A aprovação de maneira de governar do presidente subiu de 41% para 50% e a parcela de brasileiros que diz confiar no presidente cresceu de 41% para 46%, ainda inferior aos 51% que dizem não confiar e abaixo dos 51% registrados no início do mandato.
A CNI-Ibope ouviu 2.000 pessoas entre 17 a 20 de setembro em 127 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos e a confiança, de 95%.
A popularidade do presidente Jair Bolsonaro cresceu mais entre os entrevistados com menor grau de instrução. Entre aqueles com até a oitava série da educação fundamental, a parcela que avalia o governo como ótimo ou bom subiu de 25% para 44%.
Também chama atenção o crescimento da popularidade entre a parcela da população com renda familiar de até 1 salário mínimo. O percentual de entrevistados desse grupo que avaliam o governo como ótimo ou bom subiu de 19%, em dezembro de 2019, para 35%. “Aparentemente, o auxílio emergencial teve um papel importante na melhora da avaliação do governo Jair Bolsonaro, como reflete o crescimento na aprovação das ações de combate à fome e à pobreza”, afirma Renato da Fonseca, gerente-executivo de economia da CNI.
Variação semelhante ocorreu entre os ouvidos com renda familiar de até um salário mínimo, os residentes nas periferias de capitais e os que vivem nas regiões Sul e Nordeste.
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Segurança pública segue como área mais bem avaliada
Dentre as nove áreas do governo avaliadas, a segurança pública segue como a de melhor avaliação da atual gestão. No levantamento, 51% dos entrevistados afirmaram ter percepção positiva sobre a atuação – está é a única área em que o percentual de aprovação supera o de desaprovação.
O combate à fome e à pobreza (48%), a educação (44%) e a saúde (43%) aparecem na sequência entre as áreas mais bem avaliadas do governo. Impostos, com 28% de aprovação, taxa de juros (30%) e meio ambiente (37%) são as áreas que contam com percepção mais negativa entre a população.