Coluna Alta • atualizado em 20/05/2017 às 21:27

Marconi recomenda cautela ao PSDB sobre crise no governo Temer 

O governador Marconi Perillo analisou a situação nacional em entrevista concedida neste sábado, 20, na Pecuária de Goiânia. Ele recomendou cautela ao PSDB que analisa se fica no governo Michel Temer, ou não.

Entrevista – Marconi Perillo, governador de Goiás. 

SITUAÇÃO POLÍTICAAvaliação que eu faço é a de todos, a de que estamos realmente vivendo um momento gravíssimo, um momento delicadíssimo, infelizmente num momento em que o Brasil estava começando a decolar. 

O que nós temos que ter agora é sabedoria, equilíbrio, maturidade para nos unirmos em favor do Brasil. Não adianta a ficar brigando contra um ou outro. É preciso nos juntarmos para ver o que é o melhor para o Brasil. Não pode haver saída irresponsável. Nós também não podemos tambem apostar numa experiência nova. Nós temos que ter uma condução extremamente equilibrada para que o Brasil possa sair desse momento agora e voltar àquele status que estava nos conduzindo para um porto seguro.

AVANÇOS NA ECONOMIA
A equipe econômica que nós temos no Brasil hoje é a melhor equipe econômica que nós já tivemos no governo. As coisas estão indo bem, as reformas estão muito bem encaminhadas. Eu acho que, mais do que nunca, nós brasileiros, esepecialmente aqueles que têm responsabilidade pública temos que estar juntos discutindo, refletindo e pensando sobre o que é melhor para o Brasil daqui para frente.

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POSIÇÃO DO PSDB
Eu tenho falado com os meus colegas governadores, tenho discutido com todos, estamos avaliando a profundidade da crise, mas esse é um assunto que deverá ser tratado amanhã em Brasília pela direção nacional do partido. Algumas pessoas do PSDB defendem o desembarque, outras acham que é preciso ver o que fazer para que a gente não desencaminhe o que já está bem encaminhado na economia. Enfim, é uma situação delicada e, mais do que nunca nós temos que conversar muito e pensar no que é melhor para a nação.

SAÍDAS PARA A CRISE
Eu não ousaria aqui falar de renúncia ou não. Essa é uma decisão que cabe ao presidente. Há um outro processo correndo no TSE, que será julgado pelo Superior Tribunal Eleitoral. Agora, a constituição brasileira estabelece que em caso de vacância ou em caso de renúncia as eleições são indiretas pelo Congresso Nacional. Se formos mudar a Constituição em busca de uma eleição direta isso vai demorar muito tempo, talvez um ano, aí ficam faltando poucos meses para se concluir esse mandato. Então é uma decisão muito complexa, que precisa ser debatida e discutida por todos.


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