No primeiro ano do governo de Iris Rezende, na prefeitura de Goiânia, a secretária da saúde, Fátima Mrué, foi a mais atacada, criticada e, inclusive, insultada pelos vereadores da capital. Os pedidos de demissão dela são oriundos da oposição e da situação. Diversas vezes, os vereadores pediram o afastamento dela.
“Não me abala”, disse a secretária em entrevista ao programa Cidade Fala, da Rádio 730. Segundo ela, quanto mais os vereadores criticam, mais vontade ela tem de manter o trabalho, pois tem certeza que poderá melhorar a qualidade da saúde em Goiânia.
Na véspera do Natal passado, a secretária estava no CAIS de Campinas para uma visita ao local e, de repente, apareceram os vereadores da Comissão Especial de Inquérito da Saúde, liderados por Clécio Alves (PMDB).
“Foi coincidência”, disse a secretária ao ser questionada se o encontro fora combinado. Ela afirmou que sabia da visita dos vereadores para o período da tarde, no mesmo dia. Ao fazer a visita pela manhã, deparou-se com os vereadores.
O ano de 2018 vai começar com a velha polêmica entre os vereadores e a secretária. Ela ficará no cargo apesar do pedido dos vereadores. Primeiro, pelo fato de que Iris Rezende não pode demitir um secretário para atender um pedido dos parlamentares. Se ceder uma vez, terá que ceder sempre. Ela, por enquanto, não dá sinais de que pedirá demissão.
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O fato é analisado por Altair Tavares e Vassil Oliveira, no Diário de Goiás.
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