A gestão financeira do governo de Goiás, na gestão de Ronaldo Caiado (DEM), que começa em primeiro de janeiro, terá como prioridade o ajuste financeiro para equilibrar as contas. Uma das frentes de atuação é a redução de despesas, segundo ele. “Vamos cortar no osso”, disse Caiado a poucas horas da posse em entrevista à TV Anhanguera na segunda, 31.
“Farei corte na máquina pública e farei de maneira profunda para que o cidadão que paga imposto saiba que não estamos brincando”.
(Ronaldo caiado)
Segundo ele, uma das frentes de negociação é a tentativa de entrar no regime de recuperação fiscal. “O governo federal não pode assumir o problema de Goiás. Temos capacidade para superar as dificuldades. O que eu preciso é um prazo, um tempo. Foi o que pedi ao ministro Paulo Guedes (Economia)”, relatou ele.
Para o novo governador de Goiás, o corte de despesas será contundente para demonstrar rigor com o dinheiro público ao cidadão e ao ministro da Economia. “Da mesma maneira que pedi apoio aos empresários diminuindo os incentivos, também farei corte na máquina pública e farei de maneira profunda para que o cidadão que paga imposto saiba que não estamos brincando. É um governo técnico, de soluções para a crise. Goiás tem governo e tem governador”, sentenciou ele.
O próximo governador também destacou a montagem de seu secretariado, composto exclusivamente por especialistas de cada área específica, como o grande diferencial da gestão que se iniciará nesta terça-feira, 1º.
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“Ou temos a coragem de fazer mudanças substantivas na maneira como se governa, mostrar que Estado é do povo e não de um projeto de poder, de uma personalidade, ou senão a perspectiva é caminhar para um Rio de Janeiro, onde nem o funcionalismo nem os aposentados recebem”, alertou.
Apesar das dificuldades, ele insiste em apontar um futuro melhor para o Estado. “Serei o governador de todos os goianos. Faremos um governo transparente, de combate firme à corrupção e ao mesmo tempo dando satisfação para atender as regiões mais carentes, com prioridade a Saúde, Segurança e Educação. Governo não é de partido político, é do povo de Goiás. Vamos ao trabalho e mostrar que somos maiores do que o que fizeram com o Estado nesses últimos 20 anos”, concluiu.
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