PUBLICIDADE

Advogado e procurador presos após delação da JBS são soltos pelo STF

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (1º) conceder liberdade ao procurador da República Ângelo Goulart Villela e ao advogado Willer Thomaz, presos pela Polícia Federal (PF) em maio a partir de investigações envolvendo as delações da JBS.

Os acusados foram beneficiados pela soltura devido ao empate de dois votos a favor e dois contra a liberdade, ocorrido na votação. Nesses casos, de acordo com norma interna do STF, o empate favorece os acusados.

PUBLICIDADE

Durante a votação, o relator do caso, Edson Fachin, e Celso de Mello votaram pela impossibilidade de análise da legalidade da prisão por uma questão processual. Os ministros Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes votaram pela concessão da liberdade por entenderem que o procurador e o advogado podem responder ao processo em liberdade. Dias Toffoli não participou da sessão.

Com a decisão, Villela e Thomaz deverão cumprir medidas cautelares, como comparecimento periódico à Justiça, proibição de deixar o país e não manter contato com os demais investigados. O procurador também deverá ficar afastado do cargo, mas poderá receber salário de R$ 28 mil.

PUBLICIDADE

Para as defesas do procurador e do advogado, as prisões foram decretadas com base em “inverdades” dos acordos de delação e “desprovidas de indícios mínimos capazes de atestar o eventual cometimento dos ilícitos”.

Leia Também

De acordo com as investigações, Villela atuava como informante do empresário Joesley Batista, dono e um dos delatores da JBS, nas investigações que envolvem a empresa na Justiça Federal em troca de recebimento de R$ 50 mil mensais. Willer Thomaz também é investigado pelos mesmos fatos.

PUBLICIDADE

Antes de ser preso, o procurador atuava como assessor da Procuradoria-Geral Eleitoral junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e também participou da força-tarefa do caso Greenfield, que apura suspeitas de irregularidades em quatro dos maiores fundos de pensão do país, processos nos quais a JBS é investigada. (Com informações da Abr)

Altair Tavares

Posts recentes

Lei de deputado goiano sobre economia criativa é aprovada no Senado

O Plenário do Senado aprovou o uso de recursos dos fundos constitucionais de financiamento regional…

% dias atrás

Senador goiano Vanderlan Cardoso é eleito vice-presidente da CCJ

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado elegeu o senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO)…

% dias atrás

Caiado defende anistia para condenados por 8 de janeiro

Em ato na em São Paulo que reuniu sete governadores e milhares de manifestantes pediram…

% dias atrás

IR 2025: onde baixar o aplicativo para declarar o Imposto de Renda?

Os contribuintes têm três opções para fazer a declaração do Imposto de Renda 2025: pelo programa para…

% dias atrás

Consignado CLT: saiba os cuidados na hora de contratar um empréstimo

Com a nova modalidade de crédito consignado criada pelo governo federal, voltada para trabalhadores da…

% dias atrás

FGV reconhece trabalho do Governo de Goiás na formação de professores da Rede estadual

A secretária da Educação, Fátima Gavioli, reuniu-se na quinta-feira (03/04) com o diretor-geral da Fundação…

% dias atrás