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Aprovada greve no transporte coletivo de Goiânia e região

NOTÍCIA ATUALIZADA(05/12/2017) – Greve do transporte coletivo suspensa pela Justiça


Reunidos na manhã deste domingo, 7, os motoristas e funcionários das empresas de ônibus de Goiânia e região metropolitana decidiram por iniciar uma greve em busca do reajuste de salário de 2017. A assembleia aconteceu na sede do Sinttransporte (Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Coletivo), no Setor Bueno.

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O presidente da entidade, Alberto Magno, informou, após a aprovação da greve, que a falta de uma proposta para o reajuste dos salários, de acordo com a Data Base de março passado, levou a categoria à optar por uma paralisação.

A data estabelecida para início da greve é segunda-feira, 15 de maio, à 00:00. Durante a semana, o sindicato fará a comunicação legal ao SET (Sindicato das Empresas de Transporte), à sociedade, conforme previsto na legislação sobre o direito de greve, além do comunicado à Justiça Trabalhista. A Lei exige manutenção de um percentual dos serviços.

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Magno informou que as empresas “condicionaram o reajuste ao aumento da tarifa”. A Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC), presidida pelo prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, em entrevista ao Diário de Goiás, recebeu o processo de pedido de alteração na tarifa, na última quinta feira. As empresas solicitam o aumento da tarifa para R$4,00 em toda região metropolitana.

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Segundo o prefeito Iris Rezende, a correção do valor da tarifa do transporte coletivo precisa ser discutida, levando em consideração que há previsão contratual, em recente entrevista à TV Anhanguera. “Solicitamos o imediato compromisso, por parte das empresas que operam o sistema do transporte, a disponibilidade de mais ônibus nas linhas da Capital”. A HP Transportes já informou que iniciou a negociação para compra de novos veículos.

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Negociação travada

Apesar das tentativas de negociação, segundo o presidente do sindicato, um representante das empresas do transporte coletivo só participou de uma reunião de negociação no dia 19 de abril passado.

Os motoristas reivindicam o reajuste da inflação anual, de 4,69% mais o mesmo índice de reajuste real, ou seja, 9,38%. Outro ponto reivindicado é o reajuste de 25% no ticket alimentação, além da manutenção das demais cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho negociada no ano passado.

Pressões do Ministério Público

O reajuste da tarifa foi objeto de recente contestação da promotora de Justiça, Leila Maria de Oliveira, que condicionou o reajuste à melhorias necessárias no sistema de transporte coletivo. Em entrevista, ela afirmou “não vai ter aumento”, se o sistema não melhorar a qualidade.

Categorias: Destaques Goiânia
Altair Tavares: