Um atentado numa cidade russa, a cerca de 800 km de Moscou, terminou com oito pessoas mortas. Segundo a TV estatal daquele país, o suspeito do atentado tem 19 anos e foi detido pela polícia local.
Entre os mortos estavam sete crianças e uma professora. Não há ainda informações sobre as razões para o ataque, de acordo com a polícia.
O presidente do Tartaristão, estado onde ocorreu o massacre, Rustam Minnikhanov, descreveu o tiroteio como um “desastre” e uma “tragédia”. À TV estatal russa, ele lamentou o ocorrido.
“Perdemos sete crianças, alunos do oitavo ano. Quatro meninos e três meninas. Eles morreram aqui mesmo, no segundo andar.”
Pelas redes sociais, imagens de crianças pulando das janelas e pessoas feridas foram compartilhadas. Os profissionais da segurança imaginavam que haviam mais pessoas disparando contra as crianças. No entanto, as primeiras informações confirmam apenas um atirador.
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Minnikhanov disse ainda a repórteres fora da escola que, além das mortes, 12 crianças e quatro adultos estavam sendo tratados no hospital.
“O terrorista foi preso. Ele tem 19 anos. Ele é proprietário registrado de uma arma de fogo”, disse.
De acordo com as agência de notícias internacionais, o Kremlin anunciou nesta terça (11), após o ataque, que o presidente Vladimir Putin revisará as leis de controle de armas da Rússia. Segundo um porta-voz do governo, Putin ordenou ao chefe da Guarda Nacional da Rússia, Viktor Zolotov, tratar desse assunto.
“Definir com urgência novos regulamentos sobre os tipos de armas que podem estar em circulação civil e que podem ser de propriedade do público”.
Em nota, o governo russo prestou condolências aos familiares das vítimas.
“O presidente expressa profundas condolências aos parentes das crianças que morreram nas mãos do atirador e deseja uma recuperação rápida para as crianças que foram feridas”, acrescentou.
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