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Black Friday tem riscos de golpes contra consumidores, alerta a polícia

Consumidor é bombardeado com boas promoções, mas está sujeito a golpistas (foto Rovena Rosa, Abr)

A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC) de Goiás divulgou orientação aos consumidores e lojistas sobre riscos de golpes durante a Black Friday. O período é cheio de promoções e já está no calendário comercial do Brasil, tanto em lojas físicas quanto virtuais. Conforme explica a delegada titular, Sabrina Leles, a data representa uma grande oportunidade de bons negócios, mas também uma oportunidade para que cibercriminosos armados com malwares roubem dados pessoais e detalhes de pagamentos para obterem vantagens ilícitas.

Segundo a delegada, os consumidores devem ficar atentos a links enviados por estranhos via redes sociais.

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“Mesmo se o link vier de pessoa conhecida, cheque a procedência com esse seu contato”, orienta. Outra sugestão é acessar diretamente o site específico da loja, evitando links.

“Verifique a reputação e os dados desta, bem como a possibilidade de confirmar o registro da compra via telefone do SAC da mesma. Caso a compra se dê via boleto, confira CNPJ, dados bancários e exija boleto registrado”, alerta.

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Segundo a delegada, para fugir das armadilhas, é necessário que os usuários utilizem antivírus confiável, que seja eficiente para bloquear tentativas de redirecionar usuários para sites suspeitos e que capture malwares antes que esses possam se instalar na máquina.

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O ideal é que o usuário utilize seu dispositivo pessoal para as compras virtuais, evitando aparelhos compartilhados com estranhos. “Faça compras somente em sites seguros, buscando informações sobre a reputação da loja, através de sites como o ‘Reclame Aqui’ e em redes sociais”, completa Sabrina.

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O comprador também deve verificar se o endereço eletrônico possui a presença do “HTTPS” e um cadeado ativado no canto esquerdo da barra de endereço do navegador, além da presença de certificados de segurança para realização de pagamentos nas transações bancárias realizadas com a empresa.

Outro cuidado básico é checar a existência do CNPJ e um canal para acesso dos clientes (como um telefone SAC, através do qual se tiram dúvidas).

O lojista também deve ficar atento, com o golpe denominado “sequestro de estoque”, no qual alguém maliciosamente adquire centenas ou milhares de algum produto que esteja numa mega oferta, o que irá inviabilizar que a loja vendedora continue ofertando o produto para outros verdadeiros clientes, e então, o falso comprador opta por gerar um ou vários boletos bancários, mas nunca efetiva o pagamento.

Categorias: Destaques Serviço
Altair Tavares: